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Pesquisadores descobrem traços de metano em meteoritos marcianos

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Um grupo multinacional de cientistas, liderado pelo Dr. Nigel Blamey, da Universidade Brock e da Universidade de Aberdeen no Reino Unido, descobriram metano em fragmentos de meteoritos marcianos, o que pode ser uma pista na procura por vida em Marte.

Um fragmento do meteorito Nakhla. Múltiplos fragmentos deste meteorito foram vistos caindo como uma chuva ao redor da aldeia de El-Nakhla no Egito, em 28 de junho de 1911.
Um fragmento do meteorito Nakhla. Múltiplos fragmentos deste meteorito foram vistos caindo como uma chuva ao redor da aldeia de El-Nakhla no Egito, em 28 de junho de 1911. Crédito: NASA

O Dr. Blamey e seus colegas da Canadá e do Reino Unido examinaram amostras de seis meteoritos de rocha vulcânica que originaram no ‘Planeta Vermelho: Os nakhlites NWA 5790, Nakhla, Y 000749, e MIL 03346, o os shergottites Zagami e LA002.

As amostras continham gases na mesma proporção e com a mesma composição isotópica da atmosfera marciana.

Todas as amostras também continham metano (CH4), que foi mensurado pelo esmagamento de rochas e passando o gás emergente através de um espectrômetro de massa.

Os gases liberados foram denominados como sendo CH4, CO2, H2, N2, com traços de O2 and Ar. Os produtores mais altos vieram do Nakhla e do LA 002, e os mais baixos do NWA 5790 e do MIL 03346”, escreveram o Dr. Blamey e os co-autores, num trabalho publicado no Nature Communications.

As taxas de CH4/CO2 variaram de 3 (LA002, NWA 5790, MIL 03346) para 23 (Zagami). A taxa de H2/CO2 variava de 0.5 para 7. Estes valores estão na mesma gama daqueles dos basaltos terrestres.

Os pesquisadores também examinaram amostras de dois meteoritos não marcianos, os quais continham menores quantidades de metano.

A descoberta sugere a possibilidade de que metano poderia ser usado como uma fonte de alimento por formas rudimentares de vida abaixo da superfície marciana.  No nosso planeta, as bactérias fazem isto em vários ambientes.

Um dos desenvolvimentos mais empolgantes na exploração de Marte tem sido a sugestão de metano na atmosfera marciana“, disse o co-autor, Prof. John Parnell, da Universidade de Aberdeen.

Missões recentes e vindouras pela NASA e ESA, respectivamente, estão examinando isto; porém, não está muito claro de onde o metano vem, e nem mesmo se realmente está lá.  Porém, nossa pesquisa fornece uma indicação forte de que rochas em Marte contêm um grande reservatório de metano.

O Dr. Sean McMahon, da Universidade de Yale, um co-autor do estudo, adicionou: “outros pesquisadores estarão ansiosos para replicar estas descobertas, usando ferramentas e técnicas alternativas.  Nossas descobertas provavelmente serão usadas pelos astrobiólogos e em experimentos almejados à compreensão se hoje a vida poderia sobreviver abaixo da superfície de Marte“.

Agora, os cientistas planejam expandir suas pesquisas através da análise de outros meteoritos.

n3m3

Fontewww.sci-news.com

Colaboração: Osnir Carlos Stremel Jr

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