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Espaço do Leitor: O Poder da Verdade

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Tempo de leitura: 4 min.

Segue, texto de nosso leitor João Sampaio:

Vivemos em um período diferente de tudo que conhecemos na História, pelo menos aquela que nos é contada. Estamos na era da informação, quem a tem, tem também o poder.

Por isso que há tanta preocupação por parte de pessoas, empresas e governos, em proteger as informações que possuem. E isto não é novidade, desde sempre, uma minoria que detém um tipo de informação (que a grande maioria não conhece) domina o contexto.

Só para dar um exemplo clássico, na Idade Média, onde a maior parte das pessoas não sabia ler, não havia permissão para pegar uma bíblia, que, por sua vez, estava escrita em latim e, como diversos outros livros “com ideias perigosas”, não podia ser traduzida para outros idiomas. As regras eram impostas com ameaças de confisco de bens e até pena de morte, para qualquer um que se desviasse delas. Os que apareciam com ideias teológicas, metafísicas, científicas, eram torturados e mortos. As elites mantinham para si as informações e divulgavam o que era útil e necessário para manter o controle, através do medo.

O processo básico deste sistema ainda é vigente. O que mudou foi a sua complexidade. Na verdade, hoje é quase impossível ocultar qualquer informação, inevitavelmente ela vaza. E qual a solução encontrada para resolver isso?

A diferença das épocas antigas para hoje é a disponibilidade das informações, a facilidade dos meios de divulgação e a crescente conscientização das grandes massas. Se aparece alguém com uma ideia muito revolucionária, já não bastará calar esta pessoa, pois antes disso a informação já terá corrido o mundo. Cada vez menos as pessoas estão acreditando no sobrenatural, no religioso e estão buscando mais explicações racionais sobre qualquer fenômeno com o qual se deparem.

Então, a informação já não é propriedade exclusiva de um pequeno grupo, é domínio público. E isto mudou o mundo? A resposta pode ser sim e não. Sim, porque estamos mais conscientes e, não, porque o sistema de controle ainda existe, porque, se antes a minoria dominante detinha o poder pela informação, hoje, esta mesma elite detém a verdade no meio deste mar de informações.

Eis a diferença. Não há mais a preocupação tão grande em segurar uma informação para si, mas sim em desinformar, criar uma manaceia tão grande de conceitos, ideias, teorias, evidências, conhecimentos, que confunde quem estiver buscando alguma coisa. A verdade vai estar escondida ali no meio, mas dificilmente será descoberta.

Os governos não falam diretamente de suas relações com os alienígenas, apesar de sabermos que elas existem. É um jogo onde eles negam, mas deixam “vazar” de vez em quando algo comprometedor, para depois desmascarar como farsa, incluem alguma teoria nova, noticiam alguma descoberta para desviar a atenção, criam uma guerra, uma epidemia, uma crise econômica, um carnaval. Usam ferramentas sem fim, com um único objetivo: manter as pessoas o mais longe possível da verdade, apesar de estarem tão próximas dela.

É a complexa arte da desinformação, de lidar com a mentira salpicada de verdades. Ao invés de tentar ocultar a verdade a qualquer custo, permite-se que ela se espalhe, mas não antes de polui-la com uma miscelânea de dados fabricados.

Mas, o que fazer quando alguém consegue, perigosamente, chegar muito perto de uma verdade? Neste ponto, estratégias ainda mais sutis são usadas, e a mídia é um canal perfeito para aplicá-las. São apresentadas opiniões sem fundamento, que partem de interesses escusos, como se fossem fatos comprovados.

As táticas usadas pela mídia para desorientar as massas são muitas, por exemplo, pode-se divulgar uma grande mentira, com posterior retratação discreta. Ou seja, a mentira ganha as primeiras páginas, o horário nobre, mas, se ela for desmascarada, a retratação estará em uma nota no último caderno ou como um comentário breve entre uma notícia e outra. A mentira, portanto, continuará no inconsciente coletivo.

Outra tática é a utilização de fontes não confirmadas, que não podem ser mencionadas por motivos de segurança. Qualquer coisa pode ser apresentada como fato e, mais uma vez, a grande massa vai absorver.

A omissão também pode ser utilizada. Basta contar uma parte da verdade, esconder algo comprometedor, juntar alguns ingredientes inventados e pronto! Temos uma notícia fidedigna que todos acreditarão e tomarão como verdade.

Também pode-se tentar mudar o foco do público. Isto acontece quando uma verdade chega ao conhecimento da massa, independente do que a mídia faça para escondê-la. Neste caso, basta focar repetidamente um assunto que não tem nada a ver com as questões que foram descobertas que, em pouco tempo, aquilo cairá no esquecimento.

Poderia citar muitos outros meios de desinformação, inclusive na internet, onde, aparentemente, a informação é tão democrática e universal. Mas, o ponto que eu queria chegar com tudo isso é exatamente como estamos lidando com as informações que nos chegam através deste sistema. Sabemos como filtras as coisas? Ou estamos simplesmente engolindo o que nos dão e aceitando antigos e novo paradigmas fabricados, de acordo com os interesses da elite?

Nosso interesse comum aqui no OH é algo que está no fio da navalha, entre a verdade e a mentira, a ciência e o ridículo. Isso não é por acaso, são décadas de desinformação aplicada a esta grande verdade: não estamos sozinhos no universo.

Em muitos aspectos, já estamos calejados, sabemos de cara quando há acobertamento, desvios de atenção, divulgação de mentiras. Este conhecimento é precioso, pois é a informação do nosso lado e, como já disse no início, informação é poder.

Portanto, muito mais do que querer acreditar, muito mais do que ser um admirador da ufologia, sonhar com um contato ou protestar contra os acobertamentos, devemos começar a contra atacar este sistema, primeiro não mais alimentando o que é claramente desinformação e, segundo, fazendo exatamente o que fazemos aqui na OH, buscando de todos os cantos e, depois, filtrando, discutindo, brincando, chegando ou não a conclusões, mas, fazendo a informação movimentar para, quem sabe, em algum momento, esbarrarmos em uma grande verdade inconveniente…

Agora paro por aqui para que façamos o que sabemos de melhor. Vamos comentar!!

– João Sampaio

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