Astrônomos expandiram a procura por inteligência extraterrestre para um novo patamar, com detectores sintonizados à luz infravermelha. Seu novo instrumento recém começou a fazer varreduras do céu para procurar por mensagens de outros mundos.
“A luz infravermelha seria um meio excelente para comunicação interestelar“, disse Shelley Wright, uma Professora Assistente de Física, na Universidade da Califórnia, em San Diego, que liderou o desenvolvimento do novo instrumento, enquanto estava no Instituto Dunlap para Astronomia e Astrofísica da Universidade de Toronto. Os pulsos de um poderoso laser infravermelho poderiam ser mais brilhantes do que os de uma estrela, mesmo sendo somente por um bilionésimo de segundo. O gás e a poeira interestelares são transparentes para radiação próxima ao infravermelho, assim estes sinais podem ser visto a grandes distâncias. Também, é necessário menos energia para enviar a mesma quantidade de informação através de sinais infravermelhos, do que seria necessário com luz visível.
A ideia já é de décadas atrás, apontou Wright. Charles Townes, o falecido cientista da Universidade da Califórnia, em Berkeley, cujas contribuições para o desenvolvimento de LED laser o deu o Prêmio Nobel, sugeriu a ideia num trabalho publicado em 1961.
Os cientistas têm procurado por sinais de rádio nos céus, por mais de 50 anos, e expandiram sua procura para o âmbito óptico há mais de uma década. Mas os instrumentos capazes de capturar pulsos de luz infravermelho somente se tornaram disponíveis recentemente.
“Tivemos que esperar“, disse Wright, “para que a tecnologia nos alcançasse. Despendi oito anos esperando e vigiando pelo aparecimento de nova tecnologia.”
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