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Exoluas poderiam ser mais prováveis de abrigar a vida do que planetas como a Terra, alega cientista

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Tempo de leitura: 2 min.
Representação artística de uma possível lua de planeta gigante gasoso, a qual, segundo a Dra. Sarah Ballard, poderia abrigar a vida.

Muitos dos planetas descobertos em outros locais de nossa galáxia não são como a Terra, porém mais parecidos com Júpiter.

Tais gigantes gasosos, pelo que sabemos, não são planetas hospitaleiros para a vida, mas agora foi sugerido que as luas destes planetas poderiam ser habitáveis.

Se for confirmada, a tese sugeriria que estes locais poderiam ser fontes predominantes de vida no Universo, e não os mundos como a nossa própria Terra.

A ideia foi discutida pela Dra. Sarah Ballard, da Universidade de Washington em Seattle, num programa de rádio chamado de The Takeaway.

Ela explicou como planetas do tamanho de Júpiter, situados nas zonas habitáveis de uma estrela – onde as condições são ideais para a água no estado líquido, e talvez vida – são mais comuns do que mundos rochosos únicos como a Terra.

Se mesmo alguns destes planetas do tamanho de Júpiter tiverem luas, eles poderiam ser locais predominantes de vida no Universo, disse ela.

Em particular, ela focou no mundo de Upsilon Andromedae d, um exoplaneta gigante gasoso com o tamanho aproximado de 10 vezes a massa de Júpiter, localizado a 44 anos luz da Terra.

Apesar de não se considerar que o planeta em si seja habitado, é possível que uma lua em sua órbita – conhecida como exolua – poderia ser.

E se você pisar na superfície de uma dessas luas, você veria “lindas nuvens tumultuosas no planeta Joviano” e “atividades de nuvens incrivelmente complexas“, de acordo com a Dra. Ballard

Até agora, nenhuma exolua foi descoberta, mas dado ao fato de que seis de oito planetas em nosso sistema solar possuem luas, a maioria dos astrônomos considera isso como uma inevitabilidade, ao invés de uma possibilidade, de que uma lua será encontrada.

Poderia ser possível encontrar uma dessas luas nos dados coletados pelo telescópio espacial Kepler da NASA, ou poderá ser necessário esperar por um ‘caçador de planetas’ mais poderoso ser colocado em produção, tal como o Tess, Transiting Exoplanet Survey Satellite, que será lançado em 2017

Encontrar exoluas é um pouco problemático, pois suas massas e tamanhos são muito menores do que seus planetas anfitriões.

Uma técnica para encontrá-la, que poderá obter sucesso, é a microlente gravitacional, que usa uma estrela de fundo para ampliar uma mais distante.

A chance de alinhamento poderia revelar exoplanetas ao redor de uma estrela, e poderia possivelmente ser até mesmo usada para localizar uma lua em órbita.  E somos capazes de descartar certos planetas – aqueles que estão muitos próximos de suas estrelas mãe, como Mercúrio e Vênus em nosso próprio sistema solar, que são incapazes de capturar luas naturais em suas órbitas.

Mas descobrir se as luas são comuns em nossa galáxia será chave para a procura pela vida, e poderia sinalizar uma mudança nas metas dos caçadores de planetas num futuro próximo.

O fato de residirmos num pedaço único de rocha, orbitando sem um planeta irmão maior, poderia ser relativamente anormal“, adicionou a Dra. Ballard.

n3m3

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