Qual é o sinal mais óbvio que pode indicar a existência de vida em outro planeta? Acredite, ou não, é a flatulência, mais conhecida como ‘peido’.
Os cientistas acreditam que tais gases serão a primeira pista para a existência de vida ao redor de estrelas distantes.
Em particular, eles querem ‘cheirar’ o metano, que é um derivado animal, aqui na Terra, devido às suas propriedades de gás de efeito estufa. Mas o metano não é o único gás relacionado à vida que os cientistas tentarão detectar entre as estrelas.
A fotossíntese gerada pelas plantas emite oxigênio. Os micróbios produzem óxido nitroso. Algas marinhas liberam clorometano.
Todos estes químicos, quando detectados na atmosfera em quantidades suficientes, darão aos astrônomos os primeiros sinais de vida alienígena.
Uma equipe de cientistas falaram a respeito do plano de procurar por vida além do nosso sistema solar no Congresso Europeu de Ciência Planetária.
“Pela primeira vez estamos alcançado o ponto onde um sério debate científico pode ser aplicado para tratar da questão milenar: estamos sós?”, disse Lee Grenfell do Instituto de Pesquisa Planetária DLR em Berlin.
Os químicos na atmosfera de um planeta alteram a luz que passa através dela em padrões previsíveis. Estas “impressões digitais” podem então ser extraídas do espectro de luz refletida pelo planeta em direção à Terra. Isso irá requerer uma nova geração de telescópios, capazes de olhar através da vastidão do espaço e detectar todos os detalhes, a fim de extraírem estes “biomarcadores” distintos da atmosfera de planetas; mas Mr. Grenfell diz que tais telescópios já estão a caminho.
O Telescópio Europeu Extremamente Grande provavelmente será um dos primeiros capazes de capturar tais pistas.
Se alguns anos atrás um cientistas dissesse que iria usar um telescópio para detectar ‘peidos’, provavelmente seria imediatamente internado em um sanatório mental. Podemos estar próximos da grande declaração que todos já sabemos, mas necessitamos a assinatura da ciência para validá-la.
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Fonte das informações: www.dailytelegraph.com.au
Colaboração: Henrique C.O
