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Nuvem gigantesca sobre o pólo sul de Titã (lua de Saturno) pode ser organica

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Nuvem no pólo sul de Titã pode ser orgânicaAstrônomos estão tentando aprender mais sobre uma gigantesca nuvem que paira sobre o pólo sul de Titã, a maior das luas de Saturno.  Ela é feita de um tipo desconhecido de gelo; uma mistura de compostos orgânicos.  Os astrônomos a batizaram de “Espécie X”.

O CIRS (Composite InfraRed Spectrometer – Espectrômetro Infravermelho Composto) não a havia a detectado até julho de 2012, alguns meses após uma neblina e um vórtice terem sido avistados no sul.

Feita de um tipo desconhecido de gelo, este tipo de nuvem já tinha estado pairando por um longo tempo sobre o pólo norte de Titã, onde agora está desaparecendo, de acordo com as observações feitas pelo CIRS instalado na sonda espacial Cassini da NASA.

Até agora, a identidade do gelo nestas nuvens tem iludido os cientistas, embora eles já tenham eliminado a possibilidade de seja feito de compostos químicos simples, tais como o metano, etano e cianeto de hidrogênio, que são tipicamente associados com Titã.  Uma possibilidade é a de que a Espécie X possa ser uma mistura de compostos orgânicos.

A nuvem de gelo do pólo sul, que aparece no espectro infravermelho, é evidência de que um importante padrão de circulação global de ar em Titã inverteu sua direção.  Quando a Cassini observou pela primeira vez o padrão de circulação, ar morno do hemisfério sul estava subindo a grandes altitudes na atmosfera e era transportado para o gélido pólo norte.  Lá, o ar resfriava e descia para as camadas mais baixas da atmosfera, onde formava nuvens de gelo.

Baseados em estudos de modelos, os cientistas já haviam previsto uma inversão desta circulação uma vez que o pólo norte começou a amornar e o pólo sul a resfriar.

A transição oficial de inverno para primavera no pólo norte de Titã ocorreu em agosto de 2009.  Mas, devido ao fato de cada estação dessa lua durar 7,5 anos da Terra, os pesquisadores ainda não sabem exatamente quando esta inversão ocorrerá e quanto tempo durará.

À primeira vista, a nuvem de gelo do sul parece estar se formando rapidamente.  A nuvem de gelo do norte, por outro lado, estava presente quando Cassini lá chegou pela primeira vez e esta gradativamente desaparecendo desde que a sonda começou a observá-la.

Associamos este tipo de nuvem de gelo em particular com o clima de inverno em Titã, e esta é a primeira vez que a detectamos fora do pólo norte“, disse o autor chefe do estudo, Donald. E. Jennings, um co-investigador do Centro de Vôo Espacial Goddard da NASA.

Parece que a matéria orgânica está disseminada até mesmo nos planetas mais gélidos do nosso sistema solar.  Para aqueles que entendem as implicações de notícias como esta, se confirmada, restará pouca dúvida de que a semente da vida está espalhada por todo este universo visível.

n3m3

Fonte: messagetoeagle.com

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