Se um grande meteoro vier em direção à Terra, tudo que podemos fazer é rezar
Charles Bolden, chefe da NASA, em declaração para o Comitê de Ciências do Congresso dos EUA, disse que se um grande meteoro desconhecido, ou asteróide, estivesse em curso de colisão com a Terra, rezar seria tudo que os EUA ou qualquer outro país poderia fazer.
Os eventos na Rússia no mês passado reativaram as preocupações sobre as ameaças vindas do espaço contra nossa civilização.
Como publicado aqui no OVNI Hoje, em 15 de fevereiro passado um meteoro estimado em 17 metros de diâmetro explodiu sobre a cidade de Chelyabinsk, na Rússia central. As ondas de choque da explosão despedaçaram janelas e danificaram prédios. Mais de 1.500 pessoa ficaram feridas.
“Tivemos sorte que os eventos do mês passado foram simplesmente uma coincidência interessante, ao invés de uma catástrofe“, disse o presidente do Comitê de Ciências, Lamar Smith. Ele pediu a audiência para descobrir o que estava sendo feito e quanto dinheiro será necessário para melhor proteger a Terra no futuro.
Mais tarde, naquele mesmo dia em fevereiro, um enorme asteróide, não relacionado ao meteoro da Rússia, passou a 27.681 km da Terra. Isso é mais próximo do que onde ficam os satélites de televisão e comunicações que rodeiam o nosso planeta.
Ambos os eventos “servem como evidência de que viemos em um sistema solar ativo, com objetos potencialmente perigosos passando por nossa vizinhança com frequência surpreendente“, disse Eddie Bernice Johnson, congressista Democrata para o Texas.
A NASA está rastreando aproximadamente 95% dos grandes objetos que passam próximos à Terra. Mas somente uns 10% dos estimados 10.000 asteróides, com um diâmetro de 50 metros ou mais, foram descobertos.
“Um asteróide de um quilômetro ou mais, possivelmente poderia acabar com a civilização“, disse John Holdren, um conselheiro de ciências para a Casa Branca.
A Rússia anunciou na semana passada que está desenvolvendo um sistema de defesa nacional contra ameaças espaciais, que irá demorar mais cinco anos até que seja operacional.
Porém, “apesar de todas as tecnologias de ponta que se planeja usar contra um asteróide, uma ogiva nuclear ainda é a única forma de proteger contra ameaças do espaço“, explicou Oleg Shubin, vice-diretor do Departamento de Munições Nucleares e Instalações de Poder Militar da Rússia.
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Fonte: rt.com
Colaboração: Sel, Flávio Henrique Rocha