Voluntários descobrem exoplanetas nas zonas habitáveis de suas estrelas – descoberta de vida extraterrestre é iminente
Voluntários da Universidade de Oxford descobriram 15 novos exoplanetas orbitando as zonas habitáveis de suas estrelas, totalizando agora 34 planetas já descobertos em zonas habitáveis, onde a temperatura é ideal para manter a água em estado líquido.
A nova descoberta sugere que possa haver uma gama de todos os tipos de mundos estranhos nessas regiões que poderiam potencialmente abrigar a vida.
“Há uma obsessão [da comunidade astronômica] para encontrar planetas do tamanho da Terra, mas o que estamos descobrindo, com planetas como o PH2 b, é muito mais estranho“, declarou o Dr. Chris Lintott, da Universidade de Oxford. “Júpiter tem várias grandes luas ricas em água – imagine se arrastássemos aquele sistema para a zona morna confortável, onde a Terra está. Se tal planeta tivesse luas do tamanho da Terra, não veríamos Europa e Calisto, mas mundos com rios, lagos e todos os tipos de habitats – um cenário surpreendente que pode ser bem comum [no universo].”
“Estamos vendo o nascimento de uma nova era no projeto de Caçadores de Planetas, onde nossos voluntários parecem ser pelo menos tão eficientes para encontrarem planetas orbitando em zonas habitáveis de suas estrelas, quanto os algoritmos dos computadores”, disse a Professora Debra Fisher, diretora do Planethunters (Caçadores de Planetas), da Universidade de Yale. “Agora, a caçada não envolve só velhos exoplanetas – os voluntários estão almejando os mundos habitáveis“.
O Dr. Ji Wang, também da Universidade de Yale, disse: “Podemos especular que o PH2 b pode ter luas rochosas que poderiam ser apropriadas para a vida. Eu mal posso esperar pelo dia que os astrônomos relatarem a detecção de vida em outros mundos, ao invés de somente localizarem ambientes potencialmente habitáveis. Isso pode acontecer a qualquer momento agora“.
Estes são candidatos a planetas que escaparam através da peneira dos astrônomos profissionais e foram resgatados pelos voluntários na frente de seus navegadores web.
“Em geral, temos demonstrado que não somos tão únicos, como pensávamos. Nosso sistema solar proximamente se parece com outros sistemas planetários observáveis dentro de nossa galáxia. Desta forma, nossos resultados servem para corroborar outros resultados de pesquisas, os quais indicam que planetas similares à Terra são mais comuns no universo do que previamente se acreditava“, disse o Professor Martin Bizzarro, diretor do Centro para Formação de Estrelas e Planetas, da Universidade de Copenhagen.
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Fonte: www.dailygalaxy.com