Verme vive melhor no espaço do que na Terra
Uma interessante reportagem foi publicada no site www.inovacaotecnologica.com.br, sobre um verme que se deu muito bem vivendo no espaço.
Apesar da reportagem não estar relacionada necessariamente à vida com origem extraterrestre, ela nos mostra que certas formas de vida, embora geradas na Terra, podem muito bem viver confortavelmente em ambientes inóspitos, e não necessariamente precisam das condições ambientais fornecidas pelo nosso planeta.
Leia e imagine as possibilidades:
Disposição de verme
Os astronautas regressam à Terra enfraquecidos e trêmulos, devido aos efeitos da ausência de gravidade e da radiação no espaço.
Mas um pequeno verme, um nematoide, não só volta muito bem, como vive muito bem por lá – eventualmente pode até viver mais do que aqui embaixo.
Quando o astronauta da ESA André Kuipers foi pela primeira vez para a Estação Espacial Internacional, ele levou um experimento contendo vermes microscópicos, da espécie Caenorhabditis elegans.
O experimento foi projetado por uma equipe internacional de cientistas, dos Estados Unidos, Japão, França e Canadá, que estavam interessados em ver como o C. elegans reagiria à vida no espaço.
Esta espécie foi escolhida por se tratar do primeiro organismo multicelular cujo genoma foi mapeado por completo. Ele é largamente utilizado em experimentos científicos.
Genes da gravidade
A princípio, os cientistas descobriram que o verme-astronauta desenvolvia menos proteínas tóxicas nos músculos do que se tivesse ficado em terra.
Eles ficaram intrigados, e investigações posteriores revelaram que sete genes do nematoide ficavam inativos no espaço.
Aparentemente, a ausência de gravidade impedia a ação normal desses genes.
E, surpreendentemente, os vermes pareciam viver melhor sem eles.
Foi necessário então verificar o que aconteceria se os mesmos genes fossem desligados no laboratório, aqui embaixo.
Os cientistas então descobriram que os vermes que cresciam sem os sete genes também viviam mais e eram mais saudáveis.
“Os músculos tendem a encolher no espaço. Os resultados deste estudo sugerem que os músculos estão se adaptando, em vez de reagirem involuntariamente às condições do espaço,” afirma Nathaniel Szewczyk, cientista que participa do projeto.
“Ao contrário do que seria de esperar, os músculos no espaço podem envelhecer melhor do que na Terra. Também pode ser que o voo espacial atrase o processo de envelhecimento,” teoriza ele.
Para ler o restante da reportagem, favor acessar o site de origem: www.inovacaotecnologica.com.br
n3m3
Colaboração: Fernando Ramos