Cientistas da NASA descobrem evidência de vida em Titã – a maior lua de Saturno
Pesquisadores da NASA acreditam ter descoberto pistas vitais que parecem indicar que vida primitiva poderia existir na maior lua de Saturno, Titã.
Dados da sonda Cassini têm sido analisados, os quais mostram a complexa química na superfície de Titã. Os peritos dizem que esta é a única lua de Saturno com uma atmosfera densa.
Os estudos sugerem que formas de vida podem estar respirando a atmosfera e também se alimentando do ‘combustível’ em sua superfície.
Astrônomos alegam que esta lua é muito fria para suportar água líquida em sua superfície.
O primeiro estudo, que foi publicado na publicação Icarus, mostra que o gás hidrogênio que flui por toda a atmosfera de Titã, desapareceu na superfície. Isto sugere que formas de vida alienígena poderiam estar utilizando este gás para respirar.
O segundo estudo, publicado no Journal of Geophysical Research, concluiu que há falta deste químico na superfície.
Os cientistas então foram levados a acreditar que o hidrogênio possivelmente tenha sido consumido pela vida. Os pesquisadores esperavam a luz solar interagindo com os químicos na atmosfera para produzir gás acetileno, nas a sonda Cassini não detectou este gás.
Chris MacKay, um astrobiólogo do Centro de Pesquisa Ames, da NASA, o qual liderou a pesquisa, disse: “Nós sugerimos o consumo de hidrogênio porque estes é o gás óbvio para consumo pela vida em Titã, similarmente à forma com que consumimos oxigênio na Terra. … Se estes forem mesmo sinais de vida, seria um evento duplamente empolgante, porque representaria uma segunda forma de vida independente da vida baseada em água, que é encontrada na Terra.”
O professor John Zarnecki, da Open University, adicionou: “Acreditamos que a química está lá presente para que a vida se forme. Ela somente necessita calor para dar início ao processo. …Daqui 4 bilhões de anos, quando o Sol inchar até o tamanho de uma estrela gigante vermelha, Titã poderia virar um paraíso.”