Relato: Avistamento de OVNI por um de nossos leitores
Domingo passado, dia 27, o leitor Josemar G. Mendes nos enviou um e-mail com seu histórico e relato de seu avistamento de um OVNI.
Sua mensagem começou assim:
“Já que não avistei nada de excepcional nos céus neste último sábado, 26/2 resolvi, depois de tantos anos, registrar por escrito o avistamento que fiz quando tinha algo em torno dos 13 ou 14 anos, ou seja lá pelo ano de 1958 ou 1959.”
Antes de publicar seu relato, gostaríamos também de revelar o histórico que Josemar nos enviou, o qual dá respaldo ao seu avistamento, pois mostra de forma clara a postura analítica deste engenheiro.
Vamos ao seu histórico:
“Primeiramente, para que se possa ter uma avaliação mais próxima da realidade da narrativa e da consistência de minhas percepções, é necessário que eu forneça dados sobre mim mesmo.
Sem falsa modéstia, desde muito jovem, sempre tive uma habilidade técnica muito desenvolvida e uma capacidade de raciocínio matemático acima do esperado para a idade.
Quando tinha 9 anos, do alto de um muro da casa em que morava, que dava para um terreno baldio ao lado, avistei, no meio de um monte de lixo, um objeto pequeno metálico que chamou minha atenção. Desci até lá e peguei e peça, vendo que se tratava de uma lente ocular, provavelmente oriunda de um binóculo (anos mais tarde medi sua distância focal que era de 25mm). Usei para olhar as formigas e outras coisas que me chamavam a atenção naquela idade.
Uns 2 anos mais tarde, na casa de meu avô encontrei numa cômoda uma lente circular, com 40mm de diâmetro e, pelo que vi, com uma grande distância focal. Nesta época, com 11 para 12 anos já lia livros sobre astronomia, e entendia bem os princípios da construção de uma luneta. Pequei então a tal lente do vovô (pedi a ele, claro) e montei minha primeira (até hoje a única) luneta, que tinha um ganho angular de 30X, já que a objetiva tinha cerca de 750 mm de distância focal.
Então, com 13 anos, já lia perfeitamente cartas celestes, localizava planetas e aglomerados globulares, sabia o que era ascensão reta, declinação, paralaxe, etc e passei a receber, por gentileza do Astrônomo Rogério Mourão, o anuário do Observatório Nacional, todo ano quando era publicado.
Por volta desta época, observei (olho nu) o satélite artificial ECO-I, que acho que foi o primeiro satélite refletor passivo, durante 2 passagens no céu na mesma noite. Fiz então uns cálculos e previ que ele faria uma nova passagem (o período, se não me falha a memória, era de cerca de 2 horas) próximo das 23 horas daquela mesma noite numa posição bem baixa no quadrante NW do céu. Àquela hora subi num muro alto da casa e constatei a passagem dele por uns breves 10 ou 15 segundos exatamente onde previ, pouco acima do horizonte… Fui uma emoção confirmar a previsão de hora e local.
Posteriormente também me interessei por meteoritos e fui autodidata no assunto, lendo originais em inglês de livros que pegava emprestado na Biblioteca Thomas Jefferson, da então Embaixada dos Estados Unidos, no Rio de Janeiro.
Mais tarde na vida, decidi seguir a engenharia e fui muito bem nos vestibulares da UFRJ (4º colocado), PUC-Rio (47º), mas optei por cursar o ITA, para o qual também passei neste mesmo ano de 1965, fazendo então o curso de Engenharia Eletrônica. Durante o curso, me interessei pelo vôo a vela (pilotagem de planadores) e me tornei piloto e posteriormente instrutor de vôo, neste esporte este que mantive posteriormente como uma das paixões da minha vida.
Toda esta história apenas para dar a idéia a vocês da minha aptidão em reconhecer, entender e analisar fenômenos nos céus.”
Agora vamos aos avistamento:
“Foi no verão de 1958 ou 1959, ou em torno disso, quando, num domingo, cerca das 15 horas, eu jogava bola com mais uns cinco amigos que moravam na mesma rua (R. Guarapú, no bairro Vila da Penha, subúrbio do Rio de Janeiro) e fazia muito sol, com céu azul, sem névoa seca e com apenas alguns cumulus congestus ao longe, no horizonte ao Norte.
Num certo momento, ao jogar a bola para cima e tentar cabeceá-la, vi um objeto metálico, da forma de um Zepelin, como se fosse construído de alumínio. Ele estava estacionário, bem no nosso zênite e avalio sua altitude am torno de uns 10.000 mts. Seu comprimento deveria ser de uns 120 a 150 mts, já que ele se apresentava com uma abertura angular equivalente à visão de uns 6 a 7 mm na distância de uma braço (50 cm).
O objeto estava orientado no sentido SSE – NNW e todos os meus amigos passaram a observá-lo, com uma euforia de surpresa sobre o que poderia ser aquilo. A idéia que passamos a ter seria a de que era mesmo um Zepelin. Dois amigos foram em casa chamar suas mães, que vieram ver também.
Ficamos nesta observação por um tempo que estimo em torno de uns 4 ou 5 minutos, quando notei que ele começava a se deslocar lentamente no sentido de sua orientação, isto é: para NNW.
O extraordinário então aconteceu: a aceleração o objeto foi ficando maior rapidamente e em cerca de 2 ou 3 segundos, passou de um deslocamento usual de um avião, para uma velocidade absurdamente alta, continuando a acelerar mais ainda até desaparecer atrás nos cumulus ao Norte, em cerca de mais 1 ou 2 segundos !
O assombro de todo mundo foi total, porque, mesmo sem bases técnicas ou cálculos, todo mundo viu que o disparo daquele grande objeto era algo inexplicável, absurdo mesmo.
Posteriormente fiz uns cálculos aproximados para determinar a que velocidade e aceleração deve ter chegado aquela nave e cheguei aos seguintes valores:
Nos primeiro 5 segundos, quando ele saiu do repouso, da posição do zênite até cerca de uns 35º da vertical, teve uma velocidade crescente que ficou, na média em torno de 5000 KM/h com uma aceleração média (porque também a aceleração aumentava) em torno de uns 55 g´s.
Nos seguintes 1 a 2 segundos quando acelerou estupidamente, cobrindo cerca de 27º no céu, teve uma velocidade média de cerca de 28.000 KM/h e uma aceleração média de cerca de 500 g´s !
E ficou todo mundo muito chocado e até meio amedrontado mas ao mesmo tempo, como foi o meu caso, fascinado pela constatação da inequívoca existência de naves e seres extraterrestres…
De vez em quando, quando me lembro, olho para o céu azul, de dia, para ver se volto a avistar a nave, mas até hoje não consegui encontrá-la novamente. Mas sei que, cedo ou tarde, esta realidade se apresentará a todos nós.”
Josemar G. Mendes
Nossos mais sinceros agradecimentos ao Josemar por este belíssimo e detalhado relato.
n3m3
Colaboração: Josemar G. Mendes