Seriam os ETs “nós mesmos do futuro”? E se fossem, estariam arriscando sua própria existência?
Muito se fala sobre a possibilidade dos OVNIs (os que não são eventualmente identificados como fenômenos naturais, ou causados pelo próprio homem) serem pilotados por seres extraterrestres. Partindo deste ponto de vista, há ainda uma linha de ovniólogos que acatam a teoria de que estes seres podem estar vindo do futuro, ou até mesmo que sejamos nós humanos daqui milhares de anos. Se esta última teoria for verdade e provada como tal, muitos de nós questionariam a sanidade destes viajantes, pois eles poderiam estar arriscando sua existência ao visitar o passado, porque qualquer ação descuidada de sua parte potencialmente causaria seu próprio desaparecimento, como dita o “paradoxo do avô’.
Para melhor explicar este assunto e mostrar a tese de que o “paradoxo do avô” pode não ser real, colocamos abaixo o início de um artigo publicado na revista VEJA em 2005, que nos foi indicado por nosso leitor Vinicius. O artigo completo pode ser acessado no próprio site da revista (ver link no final da introdução abaixo).
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Trampolim do tempo
Com raciocínio lógico, cientistas descartam o maior perigo da viagem ao passado, a tentação de mudar o futuro
Por Thereza Venturoli
Há quatro anos, o físico inglês Stephen W. Hawking chegou à conclusão de que a viagem no tempo era possível. Antes, considerava tal idéia uma agressão ao senso lógico e, por isso, impossível. A questão que o atormentava era o que se convencionou chamar de paradoxo do avô. Se alguém conseguisse viajar ao passado e matar o próprio avô antes que ele tivesse filhos, esse viajante não poderia ter nascido – e muito menos ter voltado no tempo para matar o avô. Três cientistas do Instituto de Tecnologia da Califórnia, liderados pelo físico Kip Thorne, acreditam ter resolvido a questão. Eles transportaram o paradoxo para o jogo de bilhar: se uma bola fosse lançada pelo taco numa caçapa que fosse a entrada de uma máquina do tempo e voltasse à mesa segundos antes da jogada, poderia colidir com ela própria e impedir que caísse no buraco. Depois de se debruçarem durante meses em intrincados cálculos matemáticos, os físicos concluíram que, ao voltar à mesa, a bola poderia apenas resvalar em si própria, alterando sua trajetória, mas ainda assim caindo novamente na caçapa. “A experiência sugere que as leis da física favorecem a construção de uma máquina do tempo”, escreveu Kip Thorne.
E quanto ao assassinato do avô? No universo bem organizado da física, isso seria um paradoxo e, portanto, não deve ser possível. Como dois ímãs que se repelem, neto e avô jamais se encontrariam…
Para ler o restante deste interessante artigo, favor acessar o link a seguir: veja.abril.com.br
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Colaboração: Vinícius, Dengão