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Evidência de vida extraterrestre aumenta a cada dia

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Tempo de leitura: 4 min.

Europa - Lua de Júpiter onde se teoriza a possibilidade de vida sob o gelo de seus oceanos.

WASHINGTON –Ultimamente novas descobertas nos trazem mais próximos do dia que iremos admitir que não estamos sozinhos no universo.

Nos últimos dias, cientistas relataram que existem três vezes mais estrelas do que previamente se acreditava.  Um outro grupo de pesquisadores descobriram um micróbio que pode viver utilizando-se do arsênio em seu DNA, como pôde ser visto aqui o OVNI Hoje.  E em outubro passado, um astrônomo disse ter encontrado um planeta que potencialmente poderia ser habitável, também publicado aqui no OVNI Hoje.

As evidências estão simplesmente ficando cada vez mais fortes“, diz Carl Pilcher, diretor do Instituto de Astrobiologia da NASA, que estuda as origens, evolução e possibilidades de vida no universo. “Eu acho que qualquer um que olhe estas evidências dirá: ‘Deve haver vida lá fora’“, declarou Pilcher.

Uma advertência: Já que muitas destas pesquisas são novas, os cientistas ainda estão discutindo sobre quão sólidas estas conclusões são.  Alguns cientistas publicamente criticaram a NASA esta semana sobre o estudo que a agência conduziu sobre o micróbio que usa arsênio, questionando sua validade.

Outra razão para não ficar muito empolgado é que, no âmbito da ciência, a procura por vida começa bem pequena, de forma microscópica.  Os primeiros sinais de vida fora da Terra que serão anunciados, provavelmente serão de fungos ou organismos similares, ao invés de seres inteligentes.

O cientista Frank Drake desenvolveu uma equação que calcula as probabilidades de vida civilizada em outros planetas do universo.  Contudo, muito desta equação envolve estimativas na probabilidade da evolução da inteligência e de quanto tempo as civilizações podem durar.  Simplificada, a equação se baseia em dois fatores: Quantos planetas lá fora podem suportar vida e o quão difícil seria para esta vida prosperar.

As descobertas das últimas semanas aumentaram o número de potenciais “lares”  para a vida lá fora, bem como aumentaram a definição do que realmente é a vida.  Isto significa que a probabilidade de vida alienígena está mais alta do que nunca; e isto foi de comum acordo por 10 cientístas que foram entrevistados pela agência de notícias The Associated Press.

Seth Shostak, um astrônomo senior do Instituto SETI na Califórnia, fala sobre as descobertas sobre a abundância de planetas e a descoberta de vida na Terra que se considerava impossível: “Todas estas descobertas aqui relacionadas direcionaram à possibilidade de vida lá fora…

Dois novos estudos publicados online no jornal Nature adicionaram ao interesse em planetas estranhos fora de nosso sistema solar, embora não exatamente apresentem um caso forte em defesa da vida nestes locais.  Um estudo mostrou um planeta super quente, muito maior que Júpiter, o qual parece ter muito carbono em sua atmosfera.  Em outro estudo, os astrônomos encontraram uma estrela, com pelo menos quatro jovem planetas gigantes, o que desafiou a suposição de que havia um limite de planetas gigantes que um sistema solar poderia ter.

Os cientistas que procuram por vida em um passado não muito longínquo eram descartados por estarem trabalhando na periferia da ciência.  Agora, diz Shostak, a situação se inverteu.  Ele disse que, devido às evidências que aparecem cada vez mais, acreditar agora que a Terra é o único lugar que abriga a vida é essencialmente como acreditar em milagres (astrônomos geralmente não acreditam em milagres).

Os astrônomos porém acreditam em provas. Estas provas ainda não apareceram.  Não há, pelo menos divulgado, um ser alienígena, nem mesmo uma bactéria que cientistas possam apontar e dizer que esteja viva e seja extraterrestre.  Mesmo o micróbio que come arsênio, descoberto à pouco no lago Mono na Califórnia, não é verdadeiramente alienígena.

Mas, diz Chris McKay, astrobiologista da NASA, que tem trabalhado na procura por vida em Marte, bem como em lugares extremos na Terra: “Existem coisas reais que podem apontar e mostrar que ser otimista sobre a vida em outro lugar não é algo tolo“.

Primeiro, existe a questão básica de onde tal vida possa existir.  Até poucos anos atrás, os astrônomos pensavam que a vida era somente provável de ser encontrada orbitando planetas que circulam estrelas como o nosso Sol.  Assim, a procura por vida era focada em estrelas como a nossa.

Esta tese deixava de fora as estrelas mais comuns do universo: as anãs vermelhas, que são menores que o nosso sol e menos brilhantes.  Até 90% das estrelas do universo são anãs vermelhas e os astrônomos presumiam que os planetas que orbitavam estas estrelas não continham vida.

Porém, três anos atrás, a NASA reuniu os maiores peritos neste assunto.  Eles calcularam e perceberam que a vida poderia existir em planetas que orbitam estas pequenas estrelas.  Os planetas simplesmente teriam que estar mais próximos de suas estrelas e não rotacionar tão rápido quanto a Terra.  Os cientistas consideraram a habitabilidade e descobriram condições perto destas pequenas estrelas, apesar de não serem similares à Terra, ainda seriam aceitáveis para a abrigar a vida.  Isto não abriu a possibilidade só para bilhões de novos mundos, mas sim muito, muito mais que isto.

Na semana passada, um astrônomo da Universidade de Yale disse que ele estima haver 300 sestilhões de estrelas, o triplo do que se pensava anteriormente.  Lisa Kaltenegger, da Universidade de Harvard, diz que agora os cientistas acreditam que até metade das estrelas em nossa galáxia têm planetas que são de duas a 10 vezes o tamanho da Terra – “super-Terras” que podem conter vida.

Então a questão é de quantos daqueles mundos estão na zona habitável (nem muito quente, nem muito frio).  Embora alguns cientistas ainda desafiem isso, a descoberta de tal planeta foi anunciado em Abril.

A outra metade da equação de Drake é: O quão provável é a vida?  Nos últimos 15 anos os cientistas descobriram vida na Terra crescendo em ácido, na Antártica e em outros ambientes extremos.  Mas nada superou a notícia da bactéria que os cientistas puderam treinar para nutrir-se de arênio, em vez de fósforo.  Até então, pensava-se que os seis elementos essenciais para a vida eram carbono, hidrogênio, nitrogênio, oxigênio, fósforo e enxofre.  Aquela descoberta mudou a definição de vida.

A possibilidade de vida em lugares mais extremos faz com que o número de planetas que possam ser possíveis lares para a vida aumentem, disse Kaltenegger, que trabalha no Instituto Max Planck na Alemanha.

Donald Brownlee, um astrônomo da Universidade de Washington, é menos otimista porque ele acredita que aquilo que é provável de estar lá fora não será fácil de encontrar.  Se está lá fora, ele disse, é provável que sejam micróbios que não podem ser facilmente vistos de grandes distâncias.  Também, as diferentes forças geológicas e atmosféricas podem segurar a evolução da vida em algo mais complexo ou inteligente, diz ele.

Se a vida lá fora será encontrada, Marte é um ótimo candidato.  E qualquer vida provavelmente estará sob o solo onde houver água, dizem os astrônomos.  Outras possibilidades incluem a lua Europa de Júpiter,  e as luas Endeladus e Titã de Saturno .

Existe também a chance de que um telescópio possa encontrar um planeta com uma atmosfera que sugira a ocorrência de fotossíntese, disse Kaltenegger.  E também há a possibilidade de encontrar a vida em um meteorito, ou algo com um DNA completamente diferente.

E a última alternativa, por agora, é a de que alienígenas avançados possam nos encontrar, ou possamos ouvir suas transmissões de rádio, disse McKay.  E é isso exatamente que o Instituto SETI está fazendo: escutando por vida inteligente.

É exatamente aqui que Shostak coloca suas “fichas”.  Em palestras públicas ele aposta uma xícara de café com qualquer um na platéia de que cientistas encontrarão a prova de vida alienígena até 2016.  Ele acha que as probabilidades nunca estiveram tão grandes a seu favor.

n3m3

Fonte: The Washington Post

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