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Projeto supersecreto da China está assustando até mesmo os chineses

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Tempo de leitura: 3 min.
Projeto supersecreto da China está assustando até mesmo os chineses

É enorme – estima-se que tenha cinco vezes a área da cidade de Nova Iorque. Sua localização é super secreta – até mesmo as pessoas que trabalham nisso não sabem ao certo onde está. Sua finalidade é ainda mais secreta – poderia ser um detector de terremoto; poderia ser uma maneira de se comunicar com submarinos sem que eles precisassem emergir; poderia ser outra coisa. É assustador – até mesmo a própria mídia da China está preocupada com a segurança das pessoas que moram perto disso. E agora está supostamente em funcionamento. Trata-se do Projeto de Método Eletromagnético Sem Fio (de sigla em inglês, WEM) e a mídia chinesa fez o movimento arriscado de notificar o mundo sobre ele e seus perigos potenciais.

Embora eu esteja envolvido no projeto, não tenho ideia de onde ele está. Ele deve estar funcionando agora.

Though I am involved in the project, I have no idea where it is. It should be up and running by now.”

Quando um cientista que trabalha em um projeto de 13 anos não sabe onde ele está localizado, não pode ser um bom sinal. No entanto, é isso que Chen Xiaobin, pesquisador da Administração de Terremotos do Instituto de Geologia da China disse ao South China Morning Post a respeito do Projeto do WEM.

Aqui está o que sabe até agora. A principal parte acima do solo do WEM, possivelmente localizada na região central de Huazhong, na China, é um par de linhas de fornecimento de energia de alta voltagem que formam uma cruz de 60 km de largura e cerca de 100 km de comprimento. Nas extremidades, os fios de cobre penetram nas estações de energia gerando ondas de rádio de frequência extremamente baixa (FEB) cujo uso declarado oficial é fornecer alertas antecipados de terremotos e apoiar a indústria de extração de recursos do país na detecção de combustíveis fósseis e metais e minerais preciosos.

As ondas FEB podem viajar até 3.500 km pela crosta terrestre, mas não é isso que preocupa os sites de vigilância militar como o The Drive. Ele relata que os geradores de ondas FEB são difíceis de detectar por satélites espiões e a possível localização está em uma área densamente povoada. Ele também aponta que as ondas FEB podem viajar através da água, o que as torna perfeitas para a comunicação com submarinos nucleares submersos e não exigem que os transmissores estejam próximos da costa.

Acredite ou não, de acordo com o South China Morning Post, o que mais preocupa os chineses é que as ondas FEB são suspeitas de causar câncer. A Agência Internacional de Pesquisa sobre Câncer, afiliada à Organização Mundial da Saúde, adverte que as ondas FEB são “possivelmente carcinogênicas para humanos” e tem sido associadas a um aumento do risco de leucemia infantil, além de causar delírios, privação de sono, estresse, depressão, e tumores cerebrais, abortos espontâneos e suicídio. Os campos FEB também podem afetar as fibras nervosas humanas, estimular as transmissões sinápticas em redes neurais e fazer com que as células da retina gerem flashes esporádicos de luz nos olhos. Fora isso, elas são perfeitamente inofensivas.

O Ministério de Ecologia e Meio Ambiente da China enviou uma solicitação para uma análise abrangente sobre o impacto ambiental do Projeto WEM.

Uma fonte anônima (por razões óbvias) disse:

O dinheiro veio de orçamentos civis, mas os militares intervieram e silenciaram a queixa do ministério.

Assim, um gerador de ondas secreto com cinco vezes o tamanho da cidade de Nova York, mas ainda impossível de encontrar, provavelmente está sendo usado para expandir as capacidades de submarinos nucleares da China, apesar do fato de suas ondas FEB causarem danos a mais de 230 milhões de pessoas.

O governo chinês está aprendendo no estilo americano: “todo mundo está fazendo” relações públicas. Xi Jilou, pesquisador do Instituto de Prevenção de Terremotos, disse o seguinte:

A China não é o primeiro país a fazer isso. Outros países realizaram projetos semelhantes há muito tempo.

China is not the first country doing this. Other countries conducted similar projects long ago.”

E Huang Zhiwei, professor do departamento de engenharia elétrica da Universidade Nanhua em Hengyang, diz:

O assunto deve ser tratado com extrema cautela, ou pode facilmente levar ao pânico público.

The matter must be handled with extreme caution, or it can easily lead to public panic.”

Parabéns ao South China Morning Post por ter publicado essa história. Será que vai ajudar a parar o Projeto WEM … ou é tarde demais?

(Fonte)


Se num país supostamente democrático e aberto como os EUA é impossível fazer com que o governo libere as informações a respeito de certos projetos, imagine então num governo opressivo como o da China.

O jornal que liberou essas informações provavelmente sofreu algum tipo de represália severa… a não ser, é claro, que o próprio governo chinês quis que a notícia fosse revelada. Em ambos os casos, nunca saberemos a verdade.

n3m3

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