China anuncia nascimento de dois bebês ‘editados’ em laboratório
Muito se fala na ovnilogia/ufologia de que um dos motivos das abduções por alienígenas é a geração de bebês híbridos humanos/ETs. Mesmo com isto parecendo algo que só se encontra em histórias de abduções e filmes de ficção científica, a notícia abaixo nos diz que até mesmo nós humanos já alcançamos uma capacidade próxima disso, embora ainda esteja longe daquilo alegado pelos abduzidos… isto é, se os chineses não estiverem exagerando em suas alegações:
Um par de bebês “editados” em laboratório nasceu na China: as gêmeas Nana e Lulu são, até onde se sabe, os primeiros humanos geneticamente alterados por pesquisadores, que utilizaram tecnologia de edição de genes para alteração do CCR5, gene que é atacado pelo vírus HIV, o agente causador da AIDS. O objetivo é de que as crianças desenvolvam imunidade contra a doença ao longo de suas vidas.
Segundo os dados da pesquisa, um grupo de pesquisadores da Universidade Sulista de Ciência e Tecnologia de Shenzhen, liderados por Jiankui He, usou uma tecnologia conhecida como “tesouras moleculares CRISPR/Cas9”, que supostamente permite a alteração livre e quase irrestrita de genes do corpo humano. Descrevendo-a de forma grosseira, a tecnologia é quase literalmente um “Ctrl+C/Ctrl+V” de partes do DNA humano, permitindo que seções dele sejam trocadas conforme necessidade.
Um vídeo produzido e protagonizado pelo próprio He descreve os procedimentos da pesquisa, mas é válido ressaltar que as informações ainda não foram revisadas pela comunidade científica, tampouco publicadas em jornais e artigos globalmente reconhecidos. He também disse à imprensa que, por questões de segurança, o governo chinês manterá os nomes dos pais e informações das crianças em segredo.
O que ele contou, porém, foi o processo que levou ao nascimento das crianças: o grupo de pesquisadores valeu-se do esperma e óvulo dos pais, gerando um embrião por meio do processo de fertilização in vitro (IVF) onde, enfim, foi conduzida a “edição” genética. Na sequência, o embrião foi reinserido no útero da mãe (codinome “Grace”), levando à gravidez e, posteriormente, ao nascimento das gêmeas Nana e Lulu.
O uso da tecnologia CRISPR vem sendo alvo de discussões acaloradas na comunidade científica, com pesquisadores se posicionando majoritariamente a favor de seu uso. Em 2016, a China recebeu apoio e embriões do Reino Unido para utilizar a tecnologia. O Japão fez o mesmo neste ano. Porém, a prática é proibida em países como Brasil, México, Canadá, entre outros. Já outros, como o já citado Reino Unido, permitem a pesquisa por meio da tecnologia, porém proíbem o seu uso clínico.
Um evento destinado à discussão da edição do genoma humano (“Second International Summit on Human Genome Editing”) está previsto para acontecer em território chinês em 27 de novembro. O anúncio do nascimento das gêmeas certamente deve trazer mais atenção aos tópicos debatidos na ocasião.
(Fonte)
Colaboração: Jacque
n3m3