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No caso de Apocalipse, seria Marte nosso Planeta B? “Pioneiros humanos lá vivendo se tornariam rapidamente uma nova espécie”

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Tempo de leitura: 3 min.

No caso de Apocalipse

Durante a ascensão dos mamíferos, após o impacto de Chicxulub (ilustração acima) que encerrou a época dos dinossauros com a força de 300 milhões de bombas nucleares, as temperaturas do planeta aumentaram de uma forma assustadora, e isto o planeta pode experimentar novamente e em breve. Os principais cientistas do planeta, inclusive o falecido Stephen Hawking, estão prevendo que a Terra chegará em breve a um ponto crítico, e que as espécies humanas precisarão de um plano de fuga, uma apólice de seguro, um Planeta B.

A característica mais marcante no início da era dos mamíferos, escreve Peter Brannen no The Atlantic, é que “era quase inacreditavelmente quente, tão quente que, há cerca de 50 milhões de anos, havia crocodilos, palmeiras e tubarões-tigres no Círculo Polar Ártico. Do outro lado do globo azul-esverdeado, nas águas que hoje cercariam a Antártica, as temperaturas da superfície do mar poderiam ter superado os impetuosos 86 graus Fahrenheit (26,6 C), com florestas quase tropicais na própria Antártica. Talvez houvesse até mesmo zonas mortas febris espalhadas pelos trópicos, muito quentes, mesmo para a vida animal ou vegetal de qualquer tipo.”

Em janeiro passado, em uma análise assustadora na revista Science, cientistas relataram que, nos últimos 50 anos, o volume do oceano sem oxigênio quadruplicou, enquanto faixas de privação de oxigênio dos mares abertos se expandiram, chegando ficar do tamanho da Europa.

Em 2017, uma equipe de pesquisadores, liderada pelo oceanógrafo alemão Sunke Schmidtko, quantificou pela primeira vez que a civilização humana drenou 2% do oxigênio dos oceanos do planeta desde 1960.

O declínio dramático de oxigênio nos oceanos como vemos hoje é um prelúdio para muitas das piores extinções em massa na história da Terra. O mais grave, ocorrida 94 milhões de anos atrás, é conhecida como Evento Anóxico Oceânico 2.

“Enquanto o asteroide supersônico que acabaria incinerando os dinossauros ainda estava silenciosamente vagando em torno do sistema solar”, escreve Brannen, “um pulso gigantesco de dióxido de carbono subiu do fundo do oceano. A Terra aqueceu, os mares subiram e as águas privadas de oxigênio se espalharam.”

“Basicamente, toda a plataforma continental ficou anóxica”, disse Sune Nielsen, geoquímico da Instituição Oceanográfica Woods Hole, em Massachusetts. “Não havia oxigênio no fundo da plataforma em qualquer lugar do mundo.”

No Massachusetts Institute of Technology – MIT, Daniel Rothman, professor de geofísica e co-diretor do Centro Lorenz do MIT, afirma enfaticamente que o nosso frágil ponto azul está nas garras da Sexta Extinção em Massa: O melhor cenário projeta que os humanos adicionarão 300 gigatoneladas de carbono aos oceanos até 2100, enquanto mais de 500 gigatoneladas serão adicionadas no pior cenário, excedendo em muito o limiar crítico. Em todos os cenários, diz Rothman, em 2100 o ciclo do carbono estará próximo ou muito além do limiar da Terra para a catástrofe.

Então, devemos nos desesperar e evacuar nosso planeta e ir para outro lugar. Essa é uma ilusão perigosa, diz Martin Rees em seu novo livro, “On The Future” (Sobre o Futuro), que examina as ameaças existenciais que a humanidade enfrentará no próximo século. Dos ataques cibernéticos aos avanços da biotecnologia, da inteligência artificial à mudança climática, Rees, o primeiro astrofísico real da Grã-Bretanha, diz que estamos vivendo em um momento crítico – que pode definir como a espécie humana se sairá.

“Eu sei que isto foi promovido por Elon Musk e também pelo meu falecido colega Stephen Hawking,” diz Rees, “mas eu acho que não existe o Planeta B. Os problemas do mundo não podem ser resolvidos escapando do mundo. Eles precisam ser enfrentados aqui.”

Embora alguns intrépidos pioneiros vivam em Marte, observa Rees, “a terraformação de Marte é muito, muito mais difícil do que garantir que tenhamos uma situação sustentável aqui e evitar mudanças climáticas em massa.”

Ele continuou:

Eu acho que há uma probabilidade de que, até o final do século, haverá uma comunidade de pessoas que vive em Marte. Eu acho que elas serão pessoas que são aventureiras em busca de emoção, ao invés de pessoas normais. Eu acho que elas irão lá, não através de um programa da NASA, mas através de um desses empreendimentos espaciais privados, como SpaceX, de Elon Musk, ou Blue Origin, de Jeff Bezos. Eu não acho que elas serão seguidas por grandes números.

Essas pessoas em Marte – eu acho que elas serão importantes para o futuro distante do século XXII e além, porque elas estarão em um ambiente para o qual estarão mal adaptadas. Elas terão todo o incentivo para usar técnicas de bio-modificação e talvez de cyborg – conectando-se a máquinas eletrônicas – para se adaptarem ao seu ambiente alienígena. Elas se tornarão rapidamente como uma nova espécie.

(Fonte)


Será que muitos dos alienígenas já não passaram exatamente por esta fase, e hoje são uma mistura de seres biológicos com máquina de Inteligência Artificial?

A pesquisadora Dra. Susan Schneider, da Universidade de Connecticut e do Instituto de Estudos Avançados de Princeton, é uma das poucas pensadoras – fora do domínio da ficção científica – que considera a noção de que a inteligência artificial já está lá fora e tem estado por uma eternidade…

A Inteligência Artificial já está lá fora, e tem bilhões de anos de idade

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