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Novo mapa da Antártica em altíssima resolução poderá ser ótima ferramenta para encontrar anomalias no continente gelado

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Tempo de leitura: 3 min.

O continente antártico tem sido tema de muitas teorias da conspiração, inclusive de que lá há uma entrada para uma base alienígena subterrânea.  Além disso, muitas pessoas pesquisando pelo Google Earth descobriram também outras possíveis anomalias naquele continente misterioso.

Agora, para aqueles investigadores que gostam de ‘fuçar’ nos mapas para procurar coisas que passaram desapercebidas pela maioria de nós, inclusive dos cientistas, este novo mapa da Antártica pode ser a ferramenta que eles esperavam.

Veja:

Novo mapa da Antártica em altíssima resolução

“Até agora, tivemos um mapa melhor de Marte do que a Antártica. Agora é o continente melhor mapeado”, disse Ian Howat, professor de ciências da terra e diretor do Centro de Pesquisas Climática Byrd Polar da Universidade Estadual de Ohio, nos EUA. “Se você é alguém que precisa de óculos para ver, é um pouco como estar quase cego e colocar óculos pela primeira vez…”

Este novo mapa de terreno de alta resolução do continente congelado da Terra ajudará os pesquisadores rastrearem as mudanças no gelo à medida que o planeta aquece. O novo mapa tem uma resolução de 2 a 8 metros, comparado a 1.000 metros, o que era típico dos mapas anteriores.

Os mapas anteriores do continente tinham uma resolução semelhante a ver todo o Central Park a partir de um satélite, escreve Shannon Stirone no New York Times. Com esses novos dados, agora é possível ver o tamanho de um carro e até menor em algumas áreas. Os dados são tão completos que os cientistas agora sabem a altura de todos os recursos no continente em até poucos metros.

Howat é o líder do projeto de mapeamento, chamado The Reference Elevation Model of Antarctica (REMA). O mapa e as imagens e dados associados vão mudar a ciência na Antártica, disse Howat, especialmente à medida que é atualizado.

“Nesta resolução, você pode ver quase tudo. Podemos ver variações na neve em alguns lugares. Seremos capazes de medir mudanças na superfície do continente ao longo do tempo”, disse ele.

Este é um grande rio de gelo que flui entre duas montanhas chamado Glacier South of Dry Valley. Imagens como essas serão gratuitas e acessíveis aos cientistas para sua pesquisa. (National Geospatial-Intelligence Agency)

“Veremos mudanças na cobertura de neve, mudanças no movimento do gelo, poderemos monitorar a descarga dos rios, inundações e vulcões. Poderemos ver o desbaste das geleiras.”

Quão detalhado é o mapa? Bem, o tamanho total do arquivo é de mais de 150 terabytes ou 150.000 gigabytes. O mapa é preciso o suficiente para permitir que equipes científicas planejem algumas viagens pelo terreno traiçoeiro do continente. “Isso muda o limiar do que você pode fazer no conforto do seu próprio escritório em comparação com o que você tinha que fazer no campo”, disse Howat.

O projeto começou com imagens tiradas de uma constelação de satélites de órbita polar que passavam por áreas da Antártica em média 10 vezes para tirar fotos.

Além das imagens, o projeto REMA precisava de um software desenvolvido por Howat e M.J. Noh do Byrd Center que processava os dados em supercomputadores de alto desempenho.

O software automatizou a montagem de pares sobrepostos de imagens de satélite de alta resolução. “Tivemos que começar do zero para construir isso. O software teve que filtrar os dados, processá-los e transformá-los em um produto refinado para uso pela comunidade científica e outras”, disse Howat.

Entre os colaboradores estavam o Centro Geoespacial Polar da Universidade de Minnesota e a Universidade de Illinois, que forneceram o supercomputador Blue Waters que processou as imagens.

A Universidade de Ohio também esteve envolvida com um projeto complementar, o Arctic Digital Elevation Model, que foi lançado no início deste ano.

(Fonte)


Para aqueles que desejam esmiuçar o novo mapa, ele pode ser acessado no seguinte endereço: https://www.pgc.umn.edu/data/rema/

 

Pequena nota de esclarecimento:

Recebi alguma crítica por chamar o nome do continente de AntártiCa, e não AntártiDa.

Bem, antes de mais nada, vou apresentar aqui um trecho encontrado no site vestibular.com.br:

O continente gelado localizado ao redor do Polo Sul se chama Antártida ou Antártica? Você provavelmente já deve ter visto as duas versões em textos por aí. Mas a verdade é que, no passado, se considerava o correto Antártida, e antártico o adjetivo derivado. Isso por conta da grafia em documentos oficiais antigos, como o Tratado da Antártida.

Acontece que, atualmente, ambas as formas são aceitas: Antártida e Antártica, e alguns estudiosos acreditam que Antártica seja o mais correto, pois viria do grego Antarktikós, que quer dizer “anti-Ártico”, “do outro lado do Ártico”.

Ou seja, alguns gramáticos defendem uma maneira de escrever, e outros, outra. O que quer dizer que não se pode considerar errada nem uma nem outra.

Mesmo assim, com base no texto acima, prefiro usar sua raiz grega, pois afinal, não chamamos o ÁrtiCo de ÁrtiDo.

n3m3

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