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O Universo é consciente, acreditam alguns cientistas

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Tempo de leitura: 3 min.

Hoje em dia, as noções, uma vez relegadas à ficção científica, estão encontrando o caminho para as revistas acadêmicas esotéricas e, a partir daí, no discurso de tendência predominante.

Um exemplo disto é o Argumento de Simulação, recentemente defendido por Elon Musk; outro é “cristais do tempo”, uma fase de matéria não-linear tentadora.

A mais nova sinfonia de jazz mental sendo transmitida pela Internet coloca novas idéias sobre a teoria do “pampsiquismo“, ou a crença de que a mente é uma propriedade fundamental do universo físico e é imbuída em todos os estados da matéria.

O Universo é consciente

Um novo artigo, publicado pelo físico Gregory Matloff, trouxe a ideia de volta às discussões científicas, prometendo testes experimentais que poderiam “validar ou falsificar” o conceito de um “campo de proto-consciência” omnipresente.

Matloff também empurra a controversa ideia de estrelas volicionais, sugerindo que há evidências de que as estrelas controlam seus próprios caminhos galácticos.

Tão absurda quanto a teoria soa, tem vários adeptos proeminentes, inclusive o físico teórico britânico Sir Roger Penrose, que introduziu o pampsiquismo há três décadas.

Penrose acreditava que a consciência surgia das propriedades do emaranhamento quântico.

Ele e o anestesiologista Stuart Hameroff escreveram a hipótese Redução de Objetivo Orquestrado (sigla em inglês, Orch-OR), que afirma, entre outras coisas, que a consciência resulta das vibrações quânticas dentro dos microtúbulos.

Em 2006, o físico alemão Bernard Haisch levou a ideia mais longe e propôs que a consciência surge dentro de um “vácuo quântico” sempre que existe um sistema significativamente avançado através do qual a energia flui.

O neurocientista Christof Koch, outro proponente do pampsiquismo, aborda isto por um ângulo diferente, usando a teoria da informação integrada para argumentar que a consciência não é exclusiva dos organismos biológicos.

Ele argumenta:

A única teoria dominante que temos da consciência diz que ela está associada à complexidade – com a capacidade de um sistema de atuar sobre seu próprio estado e determinar seu próprio destino.

A teoria afirma que poderia ir até sistemas muito simples. Em princípio, alguns sistemas puramente físicos que não são biológicos ou orgânicos também podem estar conscientes.

Matloff e outros cientistas estão movendo o argumento para uma nova fase: experimentação. Matloff pretende estudar o comportamento das estrelas, analisando especificamente uma anomalia no movimento estelar, conhecida como Discontinuidade de Paranego.

Matloff quer saber por que certas estrelas mais frias parecem emitir jatos de energia apontados em uma direção, uma característica que parece estranha e inexplicavelmente omnipresnete na galáxia.

Em 2018, ele planeja usar os resultados do telescópio espacial Gaia de mapeamento estelar para mostrar que a anomalia pode ser uma ação estelar intencional.

Enquanto isso, enquanto Matloff estuda a atividade cósmica na maior escala, Koch aborda a fase experimental da teoria, usando pacientes com problemas cerebrais. Ele quer descobrir se suas reações sobre a informação combinam com os fundamentos neuroquímicos da consciência.

Ele planeja testar isso conectando os cérebros de ratos para ver se suas mentes se fundem em um sistema de informação maior.

O pampsiquismo certamente também tem críticos. Em um artigo para o The Atlantic intitulado “Por que o pampsiquismo provavelmente está errado“, Keith Frankish escreve:

O pampsiquismo confere à consciência um status curioso. Ele a coloca no coração de toda entidade física, mas ameaça torná-la explicitamente ociosa.

Para o comportamento das partículas subatômicas e dos sistemas que elas constituem, estes são totalmente explicados pela física e pelas outras ciências físicas.

O pampsiquismo não oferece previsões ou explicações distintas. Encontra um lugar para a consciência no mundo físico, mas esse lugar é uma espécie de limbo.

A citação expressa um sentido geral de que o pampsiquismo simplifica demais o difícil problema da consciência no Universo, uma opinião que muitos cientistas compartilham.

No entanto, Matloff, Penrose e outros proponentes continuam a empreender o trabalho de se aventurar fora das margens da ciência aceita, para tentarem reconciliar contradições intratáveis ​​e anomalias expostas pela teoria quântica.

(Fonte)

n3m3

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