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Cientistas testam se a mente humana está atrelada ao mundo físico

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Tempo de leitura: 2 min.

Um dos fenômenos mais interessantes quando se trata de física quântica é algo chamado emaranhamento quântico, ou o que Einstein chamou de ‘ação assustadora à distância’. É isto que faz os computadores quânticos funcionarem com os bits quânticos, dependendo do emaranhamento para processar a informação e os dados.

Em resumo, as partículas emaranhadas teriam um efeito entre si, irrelevantemente da distância que as separa. Porém, é assustador pois apesar de seguirem as leis da física quântica, o emaranhamento revela uma teoria muito mais profunda que não foi descoberta. Mas os físicos estão trabalhando nesta teoria mais profunda.

 

Teste de John Bell em 1964 pode ser provado errado

Em 1964,  um teste foi conduzido por John Bell, a respeito do emaranhamento, para descobrir se as partículas influenciam umas as outras.  Bell pegou um par de partículas emaranhadas, uma das quais ele enviou à localização A, e a outra à localização B. Nesses pontos ele usou aparelhos para medir o estado das partículas. Os ajustes dos aparelhos de mensuração eram aleatórios, o que significou que era impossível para A ter qualquer ideia do ajuste B ao ser mensurado. Foi dito que o teste executado por Bell apoiava a teoria assustadora de Einstein.

Agora, um físico teórico chamado Lucien Hardy, do Instituto Perímetro no Canadá, sugeriu que talvez as mensurações tomadas entre A e B poderiam ter sido controladas por algo que seria separado do mundo material: a mente humana.

Ele teve a ideia devido ao matemático e filósofo francês, Rene Descartes, tirada da dualidade mente-matéria, onde é dito que a mente está fora da física normal e ela interfere no mundo físico.

 

O teste de Bell foi repetido com 100 seres humanos

Hardy conduziu o teste de Bell com 100 humanos, com cada um deles sendo conectado a equipamentos de Eletroencefalograma (EEG), que podiam ler a atividade em seus cérebros. Os aparelhos podiam então ser usados para mudar o ajuste dos aparelhos A e B que estavam mensurando e que estavam separados por 100 quilômetros.

Hardy disse num trabalho que a possibilidade radical que eles queriam examinar era se humanos escolhiam os ajustes, ao invés dos geradores randômicos de números. Ele explicou que esperava ver uma violação na teoria quântica que estava em acordo com a desigualdade de Bell.

Ele disse que se a correlação da mensuração não combinasse com os resultados dos testes de Bell, então poderia ter havido uma violação da teoria quântica, e isto poderia sugerir que A e B haviam sido de fato controlados por fatores que estavam fora do domínio da física padrão.

 

Os resultados podem revelar que a mente humana não é governada pela física

Ele revelou que isto poderia significar que a mente humana, ou a consciência, não é feita de matéria idêntica, governada pela física. Ele também apontou que isto pode sugerir que a mente humana seja capaz de superar a física com o livre-arbítrio. Hardy disse que, potencialmente, esta pode ser a primeira vez que cientistas foram capazes de entender a consciência.  Ele disse que isto não resolveu a questão; porém que apresentou uma direção muito forte sobre a questão do livre-arbítrio.

E você, acredita em livre-arbítrio?

n3m3

Fonte

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