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Enviar selfies para a lua de Júpiter atrairia a atenção dos alienígenas?

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Tempo de leitura: 3 min.
Convidados olhando para as estrelas para as estrelas e uma facho de laser gigante apontado para Europa, uma das luas de Júpiter. Crédito: Gina Ferazzi/Los Angeles Times

Emcee Tom O’Key parecia atordoado, enquanto dezenas de convidados enchiam o teatro ao ar livre nesta cidade do Deserto Mojave, numa recente noite de sábado, para aprenderem sobre uma lua gelada de Júpiter e tentarem se conectar com seja lá o que – ou quem – for que esteja vivendo por lá.

O’Key disse àqueles que agregavam no Joshua Trees Astronomy Arts Theater:

Estamos enviando selfies para Europa [lua de Júpiter] aqui, esta noite, pessoal. Tome um momento para entrar em contato com o Cosmos e dizer, ‘Nós aqui na Terra nos importamos.'”

Patrocinado pelo Southern California Desert Video Astronomers, o programa público apresentava um documentário, projeções holográficas em 3-D, vistas através de telescópios, e o que acreditava-se ser a primeira oportunidade de enviar selfies em vídeo para a lua de Júpiter que os cientistas da NASA identificaram como um dos prováveis lares de vida extraterrestre em nosso sistema solar.

selfies para a lua de Júpiter
Zerrin, Lecky, de 9 anos, envia uma mensagem com a selfie para Europa usando um aparelho projetado para converter áudio e imagens visuais em luz laser apontada para aquela lua. Crédito: Gina Ferazzi/Los Angeles Times

Zerrin Leckey, 9, esteve entre os primeiros a tomar um fôlego profundo, sorrir, então falar para a lente de uma câmera de vídeo conectada a um aparelho que converte áudio e imagens visuais em laser, apontado para aquela lua – a somente 37 minutos de distância à velocidade da luz.

Leckey disse:

Oi Europa! Este é o Zerrin na Terra. Vou fazer 10 anos.

Depois foi a vez de Jean Mueller, 67 anos, operadora aposentada de telescópio do Observatório Palomar, que descobriu mais de 30 cometas. Ela disse:

Fotografei tudo no céu, exceto você, Europa. Agora, estou falando com você em pessoa, e isso é muito legal.

Foram O’Key, 63, um consultor técnico aposentado em casos de litígio por danos pessoais, e Leonard Holmberg, 62, um desenvolvedor aposentado de produtos ópticos, que montaram o enviador de selfies. O’Key disse:

Um instrumento composto de uma câmera de vídeo, um notebook, tecnologia em fibra-óptica, e um laser amarelo, a um custo de aproximadamente US$400.

Gostaríamos de pensar que estamos trazendo uma aventura extraterrestre para pessoas comuns.

Os cientistas têm vasculhado os céus por sinais de civilizações alienígenas por décadas, pela maior parte baseados na premissa de que eles, como nós, usariam sinais de rádio e luz laser que possamos ser capazes de ouvir e ver.

O Instituto SETI opera um conjunto de rádio telescópios projetados para agir como um enorme ouvido, capaz de fazer uma varredura de mais de um milhão de estrela e mais de 10 bilhões de frequências de rádio. Ele (oficialmente) ainda não detectou nenhum sinal de alguém lá fora.

A sonda marciana Phoenix, lançada em 2007, carregou gravações de saudações. Um ano mais tarde, a NASA transmitiu a música “Across de Universe“, dos Beatles, em direção à Estrela do Norte, Polaris.

Fonte


Embora tenha sido uma ação muito legal e interessante para a conscientização da população em geral a respeito da existência de vida fora da Terra, cientificamente falando foi um “exercício em futilidade”.  O que realmente deveria ocorrer é uma tentativa em massa de contatar o fenômeno que já ocorre na Terra há milênios.

n3m3

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