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Como se comunicar com alienígenas a anos-luz de distância de forma rápida

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Pelos últimos 17 anos, desde que montou o Observatório Kingsland, próximo de Boyle, na Irlanda, Eamonn Ansbro tem procurado por vida extraterrestre.

É uma procura que é facilmente zombada. Os alienígenas constantes na imaginação popular são verdes, com cabeças pontudas e voam por aí em discos voadores. Seus perseguidores humanos muitas vezes também são ridicularizados.

Porém, nos últimos anos, a descoberta de milhares e exoplanetas – planetas ao redor e outras estrelas – tornou o instituto SETI (Procura por Inteligência Extraterrestre) uma proposta séria.

Como se comunicar com alienígenas

O problema é que não sabemos (oficialmente) se a vida extraterrestre inteligente existe, e nem mesmo sabemos como ela se comunica. A maior barreira são as distâncias envolvida. Até mesmo na velocidade da luz (300.000 km/segundo), uma mensagem enviada para a estrela mais próxima, Alpha Centauri, demoraria nove anos para chegar lá e voltar.

O Dr. Ansbro está defendendo a tese da “comunicação mais rápida do que a velocidade da luz”, uma descoberta em potencial que derrubaria as leis da física de Albert Einstein.

O Dr. Ansbro diz:

É possível. Há modelos teóricos a respeito disto. Trabalhos foram executados nos últimos cinco ou seis anos, os quais indicam que isto é possível. Atualmente você está restrito pela velocidade da luz.

Ele especula que, embora os humanos usem tecnologia 4D (ex.: comunicação via rádio), ele acredita que a inteligência extraterrestre possa estar usando algo mais avançado, que é chamado de comunicação quântica superluminal (sigla QSC em inglês), ou 5D.  Para emprestar uma analogia, os seres humanos podem estar escutando rádio em onda AM, enquanto os ETs podem estar em FM.

O cientista diz que não há certeza alguma da existência de extraterrestres inteligentes. Ele diz:

A ciência do SETI ainda é marginalizada na astrobiologia [a noção da vida extraterrestre].

Não temos história para nos respaldar, similar, digamos, a quaisquer outras ciências, e continuamos com várias presunções. É realmente um projeto de alto risco.

Mas a ausência de evidência não é evidência da ausência.  Foi só recentemente que a raça humana conseguiu as ferramentas para começar a procura. Novos telescópios estão sendo desenvolvidos, os quais irão procurar por assinaturas de carbono da vida nas atmosferas de exoplanetas.

Numa palestra patrocinada pela Astronomy Ireland, o Dr. Asnbro irá explicar o pensamento mais recente sobre a possível natureza da vida extraterrestre. Ele diz:

As chances de ocorrência de contato são muito boas.  O teste final virá das explorações das bioesferas extraterrestres.

Naquilo que para nós seriam planetas extremos, por exemplo, tendo um oceano global de centenas de quilômetros de profundidade, ou planetas rochosos muito maiores do que a Terra, com gravidade extrema, nossa extrapolações serão experimentais, mas podemos mesmo assim vislumbrar a vida numa gama de habitats consideravelmente mais amplos do que conhecemos na Terra.

Enquanto isso, o fenômeno dos OVNIs na Terra, que poderia ser estudado criteriosamente pelos cientistas, é evitado por eles como ‘o diabo foge da cruz’. O ‘pavorzinho’ da ridicularização ainda é um forte fator na mente humana.

n3m3

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