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Implicações de sabotagem adiciona intriga às investigações da explosão da SpaceX

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Tempo de leitura: 3 min.

A grande disputa entre a empresa espacial de Elon Musk e o feroz competidor United Launch Alliance (ULA) teve um desdobramento bizarro este mês, quando um funcionário da SpaceX visitou instalações no Cabo Canaveral, Flórida, e pediu acesso ao telhado de um dos prédios da ULA.

Três semanas antes, aproximadamente, um dos foguetes da SpaceX explodiu enquanto estava sendo preparado para um teste de motor. De acordo com três autoridades da indústria com conhecimento sobre o episódio, como parte da investigação, autoridades da SpaceX encontraram algo suspeito que queriam investigar. A SpaceX tinha imagens estáticas capturadas de um vídeo que mostravam uma sombra estranha, e então uma mancha branca em um prédio próximo que pertence à ULA, que é um empreendimento em conjunto da Lockheed Martin e a Boeing.

O representante da SpaceX explicou às autoridades da ULA que estava tentando passar por todas as pistas naquilo que seria um encontro cordial, e não de acusação, de acordo com fontes da indústria que falaram sob condição de anonimato, devido à investigação em andamento.

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O prédio, que tinha sido usado para recuperar motores de foguetes, conhecido como SMARF, está a pouco mais de 1.600 metros do local de lançamento e tinha uma visada livre até o local. Um representante da ULA no final negou ao funcionário da SpaceX acesso ao telhado e, ao invés disso, chamou investigadores da Força Aérea, os quais inspecionaram o telhado e não encontraram nada conectando-o à explosão do foguete, disseram as autoridades.

A interação entre a SpaceX e a ULA não havia sido reportada anteriormente.  Este é o mais recente desenvolvimento no mistério a respeito da explosão do foguete Falcon 9, da SpaceX, em primeiro de setembro.  O foguete explodiu enquanto estava sendo abastecido para seu teste de motor, criando uma enorme bola de fogo que queimou a plataforma de lançamento e chacoalhou prédios a quilômetros de distância.

Elon Musk, o fundador e chefe executivo da SpaceX, chamou a falha de “mais difícil e complexa” que a empresa já teve.  Há aproximadamente uma semana após a explosão, ele pediu ao público para entregar vídeos e áudio da explosão e disse que a empresa não havia descartado a possibilidade de que tenha sido sabotagem.

“Particularmente tentando compreender a explosão menos barulhenta alguns segundos antes da bola de fogo ocorrer”, ele escreveu numa mensagem no Twitter. “Pode ter vindo do foguete, ou outra coisa.”

Desde então, a SpaceX, que está investigando com a ajuda da Força Aérea, a NASA e a Administração Federal da Aviação, disse que está se aproximando da causa da explosão, focando numa ruptura do sistema de hélio no segundo estágio.

Numa conferência no México, na semana passada, Musk disse que a descoberta do que aconteceu de errado é a “prioridade absoluta” da empresa, mas também falou que a causa da explosão ainda é desconhecida.

“Eliminamos todas as possibilidades óbvias para o que ocorreu lá”, disse ele. “Assim, o que permanece são as respostas menos prováveis.”

Ele não falou o que estas poderiam ser.

A 45ª Space Wing da Força Aérea dos EUA, que está ajudando a SpaceX com a investigação, declinou comentários porque a investigação ainda está em andamento.

Uma declaração da SpaceX disse que a “Equipe de Investigação do Acidente tem uma obrigação de considerar todas as possíveis causas da anomalia, e não estamos comentando sobre quaisquer causas em específico, até que a investigação seja completada.”

A SpaceX e a ULA são grandes rivais competindo sobre os contratos de segurança nacional no valor de centenas de milhões de dólares. Por quase uma década, a ULA teve o monopólio daqueles contratos como o único fornecedor certificado pela Força Aérea para os lançamentos.  Mas em 2014, a SpaceX processou a Força Aérea pelo direito de competir.  No ano passado, as partes concordaram que a SpaceX poderia facilmente receber sua certificação. Como resultado, a ULA despediu seu chefe executivo e contratou um novo, o qual jurou competir contra a SpaceX.

Na semana passada, 10 membros Republicanos do Congresso, muito amigos da ULA, disseram que à NASA que a SpaceX não deveria liderar as investigações e que esta autoridade deveria ser dada ao governo federal.

Embora as investigações continuem, a SpaceX disse que suas intenções são as de retornar à luta já em novembro, um cronograma que levantou ceticismo da indústria.

n3m3

Fonte

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