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Mais um mistério em Ceres: crateras que deveriam estar lá, já não estão mais

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Tempo de leitura: 2 min.

Lembra das luzes misteriosas em algumas das crateras do planeta anão Ceres, que embora cientistas tenham oferecido algumas explicações para elas, até hoje este mistério não foi conclusivamente solucionado?

Pois é, agora Ceres nos oferece mais um mistério.

Veja:

crateras-de-ceresDesde que a sonda Dawn da NASA começou a orbitar Ceres, as crateras do planeta têm levantado muitas questões – especialmente sobre o porquê de algumas delas conterem manchas brilhantes.  Mas os cientistas descobriram outro quebra-cabeças no que diz respeito às crateras de Ceres: o planeta quase que certamente foi atingido por um número de grandes meteoros nos últimos 4,5 bilhões de anos, mas as crateras que esses meteoros teriam deixado, simplesmente não estão lá.

Ceres é o maior corpo celeste no cinturão de asteroides que fica entre Marte e Júpiter, e estava sujeito ao mesmo ataque de meteoros durante os últimos bombardeios pesados como seus vizinhos. Assim, os pesquisadores acreditam que deveríamos ser capazes de ver entre 10 a 15 crateras acima de 400 km de diâmetro ou, usando um modelo alternativo, de 6 a 7 bacias por volta deste mesmo tamanho. Todavia, a superfície do planeta anão parece ser desprovida de crateras maiores do que 280 km.

Assim, o que está acontecendo?  A Dra. Simone Marchi, uma cientista pesquisadora sênior o Instituto de Pesquisa Southwest disse:

“É como se Ceres curasse suas próprias grandes cicatrizes do impacto e regenerasse novas superfícies, repetidamente.”

Os pesquisadores, que publicaram suas descobertas no periódico Nature, têm algumas teorias de como Ceres poderia estar fazendo isto. Uma delas é a de que a superfície gelada do planeta simplesmente ‘relaxou’ ao longo do tempo, alisando as crateras profundas além do reconhecimento. A outra teoria?  Vulcões de gelo.

Enquanto aqui na Terra os vulcões cospem lava derretida, acredita-se que os vulcões de gelo ejetem colunas de água/gelo e outras moléculas congeladas. Não encontraram ainda quaisquer sinais de vulcões de gelo em Ceres, mas a composição do planeta anão é calculada ter 25% de água gelada por volume, com muito disto no seu interior.  Assim, é muito provável que ele teve vulcões de gelo em algum ponto de sua história, e as ejeções desses vulcões poderiam ter readequado a superfície de Ceres ao longo do tempo, escondendo as crateras de seu violento passado.

Os autores escreveram sobre suas descobertas:

“Irrelevantemente dos mecanismos específicos para a remoção da borda de crateras, nosso resultado requer que a obliteração de grandes crateras estivesse ativa bem depois do bombardeio. Esta conclusão revela que o registro das crateras de Ceres é inextricavelmente ligado à sua composição peculiar e evolução interna.”

Ou então, é porque os ETs que têm suas luzes acesas nos fundos de algumas crateras por lá, já garimparam as bordas das grandes crateras e as achataram. 😀 (Não levem à sério; só estou brincando…)

n3m3

Fonte: mysteriousuniverse.org

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