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Plantações no solo de Marte são apropriadas ao consumo humano, dizem pesquisadores

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Tempo de leitura: 3 min.

Plantas cultivadas em solo marciano parecem ser tão deliciosas e boas na para a nossa saúde, quanto as da Terra, de acordo com um novo experimento que almeja a colonização daquele planeta no futuro.

A cada dia os cientistas pavimentam a estrada para um novo mundo, pelo inevitável momento quando a humanidade terá que deixar a Terra por múltiplas razões: aumento da temperatura acima dos níveis habitáveis, derretimento das calotas polares, poluição extrema do solo e da água e a extinção de muitas espécies animais e vegetais.

Pesquisador Wieger Wamelink inpeciona plantas em 'solo marciano'.
Pesquisador Wieger Wamelink inpeciona plantas em ‘solo marciano’.

Como se não fosse óbvio, Elon Musk está entre aqueles com mentes completamente comprometidas com a ideia de colonizar Marte, grandemente contribuindo para com este projeto ambicioso no desenvolvimento de SpaceX.

Primeiro assentamento humano em Marte

Mars-One, uma empresa holandesa, também é um elemento chave na audaciosa campanha que logo irá estabelecer o primeiro assentamento humano em Marte.  Mars-One é uma iniciativa global crowdfunded que almeja ajudar a realocar todos que estão dispostos a fazer parte da geração de humanos a colocar seus pés em Marte. De acordo com sua agenda, a primeira missão não tripulada ocorrerá em 2020, seguida pela partida de uma tripulação humana, começando em 2026, a cada 26 meses após a tripulação inicial ser enviada a Marte.

Os cientistas têm trabalhado no cultivo de plantas num ambiente controlado em estufas da Universidade de Wageningen, na Holanda, experimentando com solo desenvolvido nos laboratórios da NASA, o qual imita a composição química do solo de Marte. Ao final de sua pesquisa, a equipe científica concordou que no solo marciano pode-se cultivar plantas comestíveis, apropriadas para um consumo saudável.

Em sua pesquisa, eles combinaram partes não comestíveis de um lote antigo de plantas cultivadas em 2013, com estimulantes, obtendo uma safra decente de dez diferentes plantas.

Até agora, eles conseguiram cultivar com sucesso nabos, ervilhas, cevada e tomates, não tendo registrado nenhum nível perigoso de metais pesados que iriam contaminar as provisões de forma irreversível.

A preocupação principal é calcular a exata concentração de cádmio, cobre, alumínio, ferro, manganês, zinco, arsênio, cromo e chumbo, que são abundantes em Marte.

Os primeiros colonizadores irão se sentir em casa com seus paladares, e irão manter sua saúde a um nível mais adequado.

“Estes notáveis resultados são muito prometedores”, disse o ecologista sênior Wieger Wamelink. “Na verdade podemos comer nabos, ervilhas, cevada e tomates, e estou muito curioso para saber que gosto eles terão.”

Até agora, seis das primeiras 10 plantações marcianas tiveram seus níveis de metal verificados, obtendo níveis adequados de cádmio, cobre, e de chumbo.  Um investimento generoso irá ajudar a conduzir a análise das 6 restantes plantações (inclusive batatas). Os cientistas finalmente irão confirmar a possibilidade de agricultura auto-sustentável em condições ambientais inóspitas.

Mais vegetais serão testados

Os pesquisadores não limitam seus experimentos a estes poucos vegetais, considerando que o homem necessita uma rica diversidade de gostos e que há ainda muitos mais testes de plantas a serem cultivadas, para assegurar um estilo de vida próspero e proteico.

O Dr. Wamelink disse que “é importante testar tantas plantas quanto possíveis, para assegurar que os colonizadores em Marte terão acesso à uma ampla variedade de diferentes fontes”.

Sendo uma campanha ‘crowdfunded‘, Mars-One está dando pequenos, mas confiantes passos, rendendo neste ano menos de US$ 11.000, que está longe do suficiente, considerando a magnitude deste projeto que tem o potencial de mudar o curso da humanidade. Ainda, com pouco dinheiro mas brilhantes mentes, os pesquisadores têm feito o possível para o cultivo e consumo de vegetais.

Seja lá qual for nosso próximo destino, irá depender da capacidade do solo daquele planeta em crescer plantas e quaisquer outros produtos para nosso sustento. Poderíamos viver em bolhas de oxigênio até podermos alterar a atmosfera do nosso novo lar ao ponto de ser respirável, mas o próprio solo em que pisamos deve fornecer vastos campos de muitas colheitas.

n3m3

Fonte: ufoholic.com

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