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Cientistas detectam moléculas de formação da vida no espaço interestelar

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O 'S' (Latin for sinistra, canhota) e R (Latin para rectus, destra) versões da molécula quiral de óxido de propileno, descoberta numa enorme região de formação de estrelas, próxima do centro da nossa galáxia.
As versões ‘S’ (Latin for sinistra, canhota) e R (Latin para rectus, destra) da molécula quiral de óxido de propileno, descoberta numa enorme região de formação de estrelas, próxima do centro da nossa galáxia.

Bem como num par de mãos humanas, descobriu-se que as moléculas quirais possuem duas formas de estruturas idênticas, mas que são consideradas como uma imagem espelho uma da outra.  De forma interessante, a vida na Terra possui uma, e somente uma, tendência de direção de muitos tipos de moléculas quirais, um fenômeno conhecido como homoquiralidade.

De acordo com cientistas, os aminoácidos que perfazem as proteínas em nosso corpo, são “canhotos”.

Esta fascinante nova descoberta poderia grandemente aumentar nossa compreensão geral de como a vida começou na Terra e como ela evoluiu em outros lugares da galáxia e do Universo.

Até hoje, as origem das moléculas quirais era um grande mistério para os cientistas, embora muitos tenham especulado por anos que as respostas às nossa questões poderiam ser encontradas nas nuvens interestelares, cujo conteúdo principal são os ingredientes necessários para a formação de nosso sistema solar e da vida, ao final de tudo.

Num novo estudo, cientistas usaram rádio telescópios extremamente sensíveis para detecção de um molécula quiral chamada de óxido de propileno (CH3CHCH2O) da região B2, em Sagitário, uma nuvem de gás e poeira aproximadamente três milhões de vezes a massa do Sol, localizado próxima do centro de nossa galáxia, a Via Láctea.

“Esta é a primeira molécula detectada no espaço interestelar que possui a quiralidade apropriada, tornando isto um salto pioneiro à frente para a nossa compreensão de como as moléculas pré bióticas são feitas no Universo, e os efeitos que elas podem ter na origem da vida”, disse Brett McGuire, um químico, e pós-doutor do Observatório Nacional de Rádio Astronomia  em Charlottesville, Virginia – EUA.

“Óxido de propileno está entre as moléculas mais complexas estruturalmente detectadas até agora no espaço”, disse Brandon Carroll, um estudante de graduação de química do Instituto de Tecnologia da Califórnia, em Pasadena.  “A detecção de moléculas abre a porta para maiores experimentos, determinando como e onde a tendência de direção da molécula surge, e porque uma forma pode ser levemente mais abundante do que a outra.”

A nova pesquisa foi primariamente conduzida através do uso do Telescópio Green Bank, da Fundação Nacional de Ciência dos Estados Unidos, e West Virginia, como parte de uma Pesquisa de Molécula Interestelar Prébiotica, com observações de apoio adicionais feitas com o rádio telescópio Parkes, na Austrália.

De acordo com os pesquisadores, o óxido de propileno foi detectado na zona externa e fria da B2 Sagitário Norte, ao invés de núcleos quentes dentro da nuvem de gás.  É nesta região onde os pesquisadores também detectaram outros compostos orgânicos.

Embora o óxido de propileno não seja usado em organismos vivos, sua presença no espaço é um sinal da existência de outras moléculas quirais.  Mas os dados atuais não distinguem entre versões “destra” e “canhota” da molécula.

A descoberta foi publicada no periódico Science e foi também apresentada na reunião da Sociedade Astronômica Americana, em San Diego, Califórnia.

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Fonte: ancient-code.com

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