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Os desafios de compreendermos o QI de ETs

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Tempo de leitura: 2 min.
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Denise Herzing estudando a comunicação dentro do mesmo grupo de golfinhos, um projeto que ela tem mantido por quase 30 anos. Credito: Projeto Wild Dolphin

Embora muitas vezes imaginamos sobre a possível morfologia de extraterrestres, conceber suas inteligências é um exercício mais difícil.

Um alienígena poderia ter quatro membros, bem como os humanos.  Ou poderia ter 17 tentáculos, dependendo das pressões evolucionárias.  Podemos observar, quantificar e descrever tais coisas.  Mas como podemos mensurar verdadeiramente o funcionamento de uma mente alienígena?

Um novo trabalho, que será publicado em Acta Astronautica em fevereiro, oferece um exercício preliminar desenhado a nos fazer pensar ‘fora do nosso quadrado’ para avaliarmos o intelecto alienígena.  O exercício é chamado de COMPLEX, sigla esta tirada de seu nome em inglês: “COmplexity of Markers for Profiling Life in EXobiology“, ou em português: ‘Complexidade de Marcadores para Traçar o Perfil da Vida na Exobiologia’.  O projeto compara várias inteligências não humanas, que inclui animais, micróbios e máquinas entre si e cruza várias categorias de capacidade comportamental e mental.

A meta do COMPLEX seria a de preparar-nos para avaliar outras espécies se encontrarmos vida no espaço“, disse Denise Herzing, autora do estudo e bióloga da Universidade Florida Atlantic.

A pesquisa seria crítica para a astrobiologia, que depende pesadamente da compreensão de terráqueos para mensurar o que é possível em outros planetas.  Por toda a gama da biota da Terra, a ‘inteligência’ é uma coisa difícil de reconhecer com perfeição.  Historicamente, muitas vezes definimos a inteligência em outros seres baseados em como ela lembra a nossa própria. Coletamos padrões de som das baleias que poderiam ser qualificados como linguagem, nos apoderamos de ferramentas rudimentares usadas pelos corvos, e admiramos a complexidade das sociedades de elefantes.

Porém, observando estas inteligências não humanas através da ótica humana pode significar que estamos menosprezando as habilidades intelectuais destas criaturas.  Além disso, quando aplicada às formas de vida não terrestres, nosso preconceito quanto às características da inteligência humana poderia realmente fazer-nos perder o alvo.

O histórico de Herzing a preparou bem para tal tarefa astrobiológica.  Ela é diretora de pesquisa e fundadora do Projeto Wild Dolphin (Gofinho Selvagem), uma organização que tem estudado um grupo de golfinhos por quase três décadas, a fim de aprender sobre os comportamentos dos animais, estruturas sociais e mais.  Muitos cientistas consideram os golfinhos entre as criaturas mais inteligentes da Terra, talvez ao mesmo nível que primatas não humanos.

Não fizemos um bom trabalho reconhecendo outras vidas inteligentes, e outras culturas humanas e não  humanas no nosso próprio planeta“, disse Herzing.  “Se desafiarmos a nós mesmos com questões e pensamentos fora de nossa zona de conforto, eu acho que poderemos algum dia pisar além do nosso preconceito humano e dar, pelo menos, uma olhada no que tem ao redor da esquina.

n3m3

Fonte: www.astrobio.net

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