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Água flui na superfície de Marte

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Detailed observations near the equator on Mars, have revealed slender, finger-like markings – possibly due to salt water – that appear to expand down the slopes with the seasons. These images from the High Resolution Imaging Science Experiment (HiRISE) camera on NASA's Mars Reconnaissance Orbiter show how the appearance of dark markings on Martian slope changes with the seasons. (Photo : NASA/JPL-Caltech/Univ. of Arizona)
Escorrimento que parece expandir colina abaixo com as estações.  (Foto : NASA/JPL-Caltech/Univ. of Arizona)

Este fato já foi comentado em agosto de 2011 aqui no OVNI Hoje, mas já que a NASA retorna a falar sobre o assunto, por que não publicar aqui o que a agência espacial liberou nesta feita?

Observações detalhadas próximas do equador de Marte tem revelado escorrimento, possivelmente de água salgada, que parece expandir colina abaixo com as estações.

As marcas escuras tem tipicamente menos de 4,8 metros de largura e parecem descer os declives rochosos marcianos durante a primavera e o verão, mas desaparecem durante o inverno, retornando na próxima primavera.

Os cientistas têm observado estas marcas em vários locais do Valles Marineris, um dos maiores desfiladeiros no sistema solar que se conhece.  Nestes locais, as marcas escuras aparecem na superfície face norte das encostas do desfiladeiro, tornando-se aparentes quando as encostas recebem mais luz solar.  As encostas que possuem suas faces voltadas para o sul parecem expandir quando as estações mudam e mais luz solar as atinge.

A melhor explicação dada pelos cientistas é a de que essas marcas causadas pela água.

A superfície da região equatorial de Marte tem sido considerada seca, livre de líquido ou água congelada, mas teremos que reconsiderar isso“, disse Alfred McEwen, investigador chefe dos estudos dessas marcas. “A explicação que melhor se encaixa é a de que água salgada esteja fluindo encosta abaixo quando a temperatura sobe“, disse o investigador.  “Ainda não temos uma identificação final de água nestes locais, mas também não há nada que elimine esta hipótese.

Sais dissolvidos podem ajudar a manter a água no estado líquido em temperaturas mais baixas do que a do ponto de congelamento da água pura.  Os sais também diminuem o ritmo de evaporação da água, o que poderia explicar o porquê destas manchas escuras serem tão longas.

Quanto mais descobrimos, mais podemos preencher um mapa global de onde o gelo está enterrado“, disse Colin Dundas da US Geological Survey em Flagstaff, Arizona, EUA.  “Temos visto agora crateras congeladas a até 39 graus norte, mais do que a metade do caminho entre o equador e o pólo.  Elas nos dizem que, ou o clima médio por sobre milhares de anos tenha sido mais ‘molhado’ do que no presente, ou o vapor d’água na atmosfera atual está concentrado próximo da superfície.  O gelo poderia ter se formado sob condições mais úmidas, com o remanescente da época persistindo até hoje, mas desaparecendo vagarosamente.

Os resultados da descoberta foram apresentados na 46ª Reunião Anual de Outono da União Geofísica Americana, em São Francisco.

Veja abaixo uma animação das marcas de umidade descendo pelas encostas de Marte:

Água fluindo na superfície de Marte 580x

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Fonte: www.natureworldnews.com, NASA

Colaboração: Geek

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