Novo recorde mundial: Sistema revolucionário de propulsão da NASA tem funcionado continuamente por mais de cinco anos e meio
Um sistema de propulsão avançado da NASA, através da utilização de íons, tem funcionado continuamente por mais de cinco anos e meio, quebrando um novo recorde mundial e o tornando o teste de sistema de propulsão espacial de qualquer tipo com a maior duração já atingida.
O sistema de propulsão eletro-solar, que poderá ser usado em uma ampla gama de missões científicas, inclusive viagens ao espaço profundo, faz parte do projeto Evolutionary Xenon Thruster (NEXT), que está sendo desenvolvido no Centro de Pesquisas Glenn da NASA, em Clevelândia, Ohio – EUA. .
A meta do projeto é a de desenvolver uma nova geração de sistemas de propulsão elétricos, inclusive com processamento de energia, gerenciamento de propelente e outros componentes.
Apesar de ter batido um novo recorde de operação (mais do que 48.000 horas), este teste de longa duração será desativado.
Michael J. Patterson, pesquisador diretor do projeto, disse: “Vamos desligar o teste voluntariamente no final deste mês, com o sistema de propulsão completamente operacional“.
Durante o teste de resistência, que foi conduzido em uma câmera de vácuo, o motor consumiu aproximadamente 870 quilos de propelente de gás xenônio. Apesar disso parecer muito, ele fornece uma quantidade total de impulso que requereria mais do que 10.000 quilos de propelente de foguete convencional para o mesmo uso.
A câmera de ionização do núcleo do motor foi manufaturada no Centro de Pesquisa Glenn, enquanto o componente de aceleração por íon foi projetado e construído pela Aerojet Rocketdyne, na Califórnia.
Julie Van Kleeck, vice presidente de programas espaciais avançados da Aerojet Rocketdyne, disse: “Os sistemas de propulsão eletro-solares avançados de alta potência de última geração desenvolvidos pela NASA irão aumentar a habilidade da nossa nação em desempenhar futuras missões de ciência e exploração por humanos“.
Este sistema também poderá ser usado pelas missões da Iniciativa de Asteróides da NASA, o qual almeja encontrar rochas espaciais que sejam potenciais ameaças à Terra e redirecioná-las para longe de nós.
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Fonte: www.dailymail.co.uk
Colaboração: Henrique C.O