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Estaria Marte em perigo de colisão com cometa? Provavelmente, não

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Tempo de leitura: 3 min.

Leia a seguinte notícia de Boris Pavlischev, publicada pelo portal A Voz da Rússia:

Estaria Marte em perigoEm vista de numerosas informações sobre as ameaças provenientes do espaço cósmico – passagem de um asteróide nas proximidades da Terra, a queda de meteoritos, – é pouco provável que uma notícia do mesmo gênero provoque preocupação do público.

Pois neste caso se trata não da Terra, mas de Marte: em outubro do ano que vem um grande cometa pode colidir com este planeta. A fulguração do golpe será vista muito bem da Terra desde que a colisão se dê no lado de Marte que dá para a Terra. Neste caso no Planeta Vermelho vai ficar uma cicatriz – um cratera de uns 500 quilômetros de diâmetro.

O cometa C/2013 A1 foi descoberto em 3 de janeiro deste ano por um observatório australiano. A seguir, os americanos conseguiram encontrá-lo nas fotografias mais antigas, o que permitiu calcular com mais precisão a sua órbita. Soube-se que o trajeto do cometa cruza com o trajeto de Marte. Na base da sua luminosidade foi calculado que o seu diâmetro deve superar várias vezes o diâmetro dos outros cometas – ele chega a 50 quilômetros e a colisão, – caso se realize, – será grandiosa.

Os astrônomos assistiram a um fenômeno semelhante em 1994, quando o cometa Shoemaker-Levy caiu na superfície do Júpiter. No momento da sua aproximação a gravitação forte deste planeta dilacerou o cometa em pedaços e a entrada de cada um deles na atmosfera provocava uma fulguração forte. O momento do evento foi calculado de antemão, com precisão de segundos. Embora no momento da colisão podia ser visto da Terra apenas o lado oposto de Júpiter, todo o espetáculo foi gravado pelo aparelho Galileo da NASA que observava o planeta do lado. Algumas horas depois o lado “ferido” do Júpiter virou para a Terra e todos viram gigantescas cicatrizes de cor vermelho-escura, que existiram durante várias semanas. Isto surpreendeu os cientistas pois se sabia que em Júpiter não existe a superfície firme.

A queda de um grande corpo sobre o Marte também seria muito interessante para a ciência, – afirma o chefe de um dos departamentos do instituto de astronomia da Academia de Ciências Russa Dmitri Vibe.

A colisão permitira lançar luz sobre o enigma dos meteoritos marcianos. Pois, na Terra são encontrados meteoritos que quanto aos seus parâmetros fazem lembrar a substância marciana. Não se compreende, como esta substância podia sair voando da superfície de Marte. Se a colisão se der, poderemos assistir a este processo em ação. No plano de problemas de perigo, representado por asteróides e cometas, seria interessante ver, como se realizam semelhantes fenômenos num corpo, cuja massa difere pouco da massa da Terra“.

Oleg Malkov, chefe de um dos departamentos do Instituto de Astronomia junto da Academia de Ciências Russa, chamou a atenção para o fato de que nos principais portais astronômicos, como, por exemplo, space.com não se fala nada sobre a futura colisão do cometa com Marte…

Porém, o site Apolo 11 publicou ontem quenovas observações do deslocamento do cometa C/2013 A1 mostram que a aproximação do objeto da superfície marciana será muito mais próxima da que foi calculada anteriormente e as chances de impacto contra o Planeta Vermelho já não podem mais ser descartadas.

De acordo com o Apolo 11, até alguns dias atrás a menor aproximação estimada do cometa pelos modelos orbitais era de cerca de 900 mil km de Marte, que ocorreria no dia 19 de outubro de 2014.  Porém, de acordo com os novos cálculos, o cometa C/2013 A1 poderá se aproximar até 37 mil km do planeta vermelho.]

Os novos números foram divulgados pelo astrônomo amador Leonid Elenin (lembra o cometa Elenin?), que é ligado ao Instituto de Matemática Aplicada da Academia de Ciências da Rússia.  Os cálculos foram levantados com uma série de observações feitas por imagens registradas por um dos telescópios robóticos da rede ISON, localizado no Novo México, EUA.

n3m3

Fonte: A Voz da Rússia, Apolo 11

Colaboração: Sel, Dan Pazio, Mari Melgaço

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