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Cientistas dizem que um universo alternativo poderá nos destruir

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Tempo de leitura: 2 min.

WeirdUniverse.photoblog600Más novas para o nosso universo e consequentemente para nós: Se a partícula “similar à de Higgs”, que foi descoberta no ano passado, for realmente o tão procurado “bóson de Higgs”, ou “partícula de Deus”,  a sua massa sugere que o universo irá findar em uma enorme e veloz bolha fulminante.

Este é um dos mais estranhos achados vindos dos resultados do LHC (Large Hadron Collider), o qual produziu a primeira evidência sólida da existência do “bóson de Higgs”.  A teoria atual dita que o bóson de Higgs tem um papel na transmissão de massa para outras partículas fundamentais.  A confirmação da descoberta do Higgs preencheria a última lacuna nessa teoria, conhecida como o Modelo Padrão.

Se você usar toda a física que conhecemos agora e fizer cálculos diretos, este fato é uma má notícia“, disse Joseph Lykken, numa reunião da Associação Americana para o Avanço da Ciência em Boston, na segunda-feira.

Até agora a partícula que foi encontrada no LHC encaixa todos os requerimentos do bóson de Higgs, mas os cientistas ainda não estão prontos para confirmar que ela seja realmente isso.  Ela poderia ser, digamos, somente a primeira de múltiplas partículas envolvidas no processo.

A porta ainda está muito aberta ao fato de haver outra partícula…“, disse Christopher Hill, um físico da Universidade de Ohio, que também é vice coordenador de física para o experimento Compact Muon Solenoid do LHC.

O LHC acaba de ser desligado para atualizações dos equipamentos, devendo ser ligado novamente em dois anos.  Howard Gordon, vice diretor do programa de física do Laboratório Nacional Bookhaven, disse que “irá demorar mais alguns anos” para que o LHC seja reiniciado, a fim de confirmar definitivamente que a recém encontrada partícula seja o bóson de Higgs.

Lykken disse que os parâmetros para o nosso universo, inclusive o valor da massa do Higgs, bem como a massa de outra partícula subatômica conhecida como top quark, sugerem que estejamos à beira da estabilidade, em um estado “metaestável“.  Os físicos têm estado contemplando tal possibilidade por mais de 30 anos.

Em 1982, os físicos Michael Turner e Frank Wilczek escreveram que “sem nenhum alerta, uma bolha de vácuo verdadeiro poderia gerar um núcleo em algum lugar do universo e expandir à velocidade da luz, assim, antes de percebermos o que nos varreu, nossos prótons se deteriorariam“.

Lykken coloca isso de forma sensivelmente diferente: “O universo quer estar em um estado diferente.  Assim, para finalmente fazer isso, uma pequena bolha do que você possa imaginar como sendo um universo alternativo, aparecerá de algum lugar, e irá se espalhar e nos destruir“.

Esse universo alternativo seria “muito mais entediante“, disse Lykken. O que o levou a fazer a seguinte pergunta filosófica: “Por que vivemos em um universo que está bem à beira da estabilidade?”  Ele imaginou que este é o caso afim de permitir que o nosso universo consiga produzir galáxias, estrelas, planetas… e vida.

Mas não há o que se preocupar. Essa “bolha assassina” ainda poderá demorar bilhões de anos para acontecer.

n3m3

Fonte: cosmiclog.nbcnews.com

Colaboração: Lucas Gustavo, Fernando Ramos

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