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Planeta similar à Terra pode estar a somente 13 anos-luz de nós

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Tempo de leitura: 2 min.

Planeta similar à TerraDando continuidade ao que foi publicado anteontem aqui no OVNI Hoje, cientistas do Centro Harvard-Smithsonian para Astrofísica em Cambridge, Massachusetts, disseram na quarta-feira (6) pela manhã que um planeta “similar à Terra”, ou seja, um pequeno planeta rochoso, quente o suficiente para possuir água no estado líquido sobre sua superfície e potencialmente capaz de abrigar vida, poderia estar a somente 13 anos-luz de distância de nós.

Em termos de espaço sideral, isto significa que seja praticamente nosso vizinho.  Treze anos-luz de distância é algo como 122 trilhões de quilômetros de distância.  Contudo, considerando-se as vastas distâncias da Via-Láctea, diz Courtney Dressing, astrônoma da Harvard, que 13 anos-luz é só uma “caminhadinha no parque“.

Para chegar à essa estimativa, Dressing conduziu uma análise de dados públicos disponibilizados pelo telescópio Kepler da NASA, o qual enxerga aproximadamente 150.000 estrelas em cada varredura de amostragem da Via-Láctea.

Concentrando nas estrelas em uma amostra de pequenas anãs vermelhas, as quais possuem um quarto da massa do nosso Sol e aproximadamente 0,2% do brilho, ela calculou que 60% dessas estrelas tinha planetas menores do que Netuno orbitando ao seu redor, e 6% tinha planetas que poderiam ser considerados similares à Terra devido aos seus tamanhos e suas distâncias de sua estrela mãe.  Já que anãs vermelhas são 10 vezes mais comuns do que estrelas como o Sol, a descoberta sugere que deve haver muitos exoplanetas similares à Terra dentro do alcance do telescópio.

Agora que sabemos que há planetas similares à Terra próximos de nós, não precisamos olhar tão longe“, disse David Charbonneau, astrônomo de Harvard.

Falando aos repórteres na quarta-feira pela manhã, Dressing e Charbonneau disse que apesar de parecer que anãs vermelhas abrigam muitos planetas que são similares à Terra e quentes o suficiente para possuir água no estado líquido em sua superfície, dois fatores que se presume essenciais para um planeta abrigar vida, os planetas seriam muito diferentes da Terra de várias formas.  Devido ao fato que as anãs vermelhas são pequenas e com brilho turvo, as zonas habitáveis ao redor delas forman um círculo apertado e esses planetas podem estar sujeitos à intensa radiação, ou, como a nossa Lua, ter suas órbitas travadas, mostrando somente uma de suas faces para a estrela, fazendo com que metade fique escura o tempo todo, enquanto a outra fique exposta à luz.

Mas, apesar dessas condições não serem como aqui na Terra, não significa que a vida não possa estar prosperando por lá.

Isso poderia afetar de forma interessante a evolução da vida“, disse Charbonneau.

n3m3

Fonte: www.latimes.com

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