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Vestígios de lago são encontrados em Marte. Possibilidade de vida é levantada por pequisadores

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Vestígios de lago encontrado em MarteO planeta Marte voltou à pauta de notícias com toda a força.

Novas fotos de uma grande cratera em Marte sugere que a água pode se esconder nas fendas sob a superfície do planeta, o que dá indicações de que a vida existiu uma vez lá, ou até mesmo que ainda exista, disseram pesquisadores.

Pesquisas futuras à procura de chances de vida em Marte podem revelar as origens da vida na Terra, adicionaram os cientista.

A descoberta veio de um estudo de fotos da poderosa sonda Mars Reconnaissance Orbiter, da NASA, que revelou nova evidência de um ambiente subterrâneo úmido naquele planeta.  As imagens focaram na cratera gigante de nome MacLaughlin, que tem aproximadamente 92 km de diâmetro e é tão profunda que a água parece ter fluído para dentro da cratera em algum passado distante.

Hoje a cratera está seca, mas contém minerais argilosos e outras evidência de que a água no estado líquido preenchia esta região no passado.

Levando-se tudo em consideração, as observações na Cratera McLaughlin fornecem a melhor evidência da formação de carbonato dentro de uma ambiente de algo, ao invés de ter sido trazido de fora da cratera“, disse o autor do estudo, Joseph Michalski, do Instituto de Ciência Planetária, em Tucson, Arizona, EUA, e do Museu de História Natural de Londres, na Inglaterra.

Ao invés de procurar por vida na superfície de Marte, os cientistas sugeriram que o habitat mais viável para formas de vida simples possa ter sido na água marciana que está no subsolo.

Na Terra, os micróbios que vivem até 5 km no subsolo perfazem talvez metade de todos os organismos vivos no planeta.  A maior parte destes organismos representa alguns dos mais primitivos tipos de micróbios conhecidos, indicando que a vida na verdade possa ter começado no subsolo, ou pelo menos sobrevivido durante a série de impactos cósmicos devastadores que ocorreram de 4,1 a 3,8 bilhões de anos atrás.

Já que a gravidade de Marte é de pouco mais de um terço da gravidade da Terra, sua crosta é menos densa e mais porosa do que a do nosso planeta, o que significa que mais água possa vazar para o subsolo, disseram os pesquisadores.  Na Terra, seja aonde houver água no estado líquido, praticamente sempre há vida, e os micróbios subterrâneos em Marte poderiam ser sustentados por fontes de energia e reações químicas similares àquelas que suportam este tipo de organismo na Terra.

Primeiramente Michalski estava tentando refutar a idéia de que a água subterrânea invadia a superfície em muitos locais de Marte.

Vejam só, há fortes evidências para este processo nesta cratera“, ele disse.  “A ciência é especial porque somos permitidos de mudar nossas idéias.

Os pesquisadores estimam que um lago existiu na Cratera McLaughlin por uma duração desconhecida entre 3,7 e 4 bilhões de anos atrás.

Os ingredientes para a vida, “inclusive fontes de energia, seriam mais do que disponíveis na história antiga de Marte, mas não precisa muita imaginação para imaginar um cenário no qual o subsolo seja habitável ainda hoje“, disse Michalski.  Porém ele alerta que “isso é muito diferente do que dizer que hoje há vida por lá“.

Mas já que ele mudou de idéia uma vez sobre os processo geológicos em Marte, pode muito bem logo mudar de idéia sobre a existência de vida naquele planeta também.

n3m3

Fonte: www.space.com

Colaboração: Fabiano Mulinari, Hannah Hertz, Danilo Tercariol

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