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“Partícula de Deus” finalmente descoberta, dizem cientistas

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Tempo de leitura: 2 min.

Veja a notícia publicada esta manhã no site www.rtp.pt, por António Granado, confirmando nossa notícia anterior:

O físico britânico Peter Higgs fotografado à entrada para o seminário da Organização Europeia para Pesquisa Nuclear em Meyrin, perto de Genebra

Cientistas da Organização Europeia para a Investigação Nuclear (CERN) anunciaram esta manhã a descoberta de uma partícula nova que pode ser o bosão de Higgs, uma partícula elementar surgida logo após o Big Bang, a explosão que terá estado na origem de todo o Universo.

O bosão de Higgs é uma partícula elementar que está prevista pelo modelo padrão da física de partículas. É a única partícula do modelo padrão que ainda não foi observada pelos cientistas, mas representa a chave para explicar a origem da massa das outras partículas elementares. Daí ter ganho o cognome de “partícula de Deus”.

A descoberta do bosão de Higgs poderia ajudar a verificar uma teoria com cerca de 50 anos, que descreve um mecanismo para dar massa a todas as partículas do modelo padrão. No modelo matemático proposto as partículas não têm massa, pois a introdução de massas nesse modelo levaria a resultados infinitos. Peter Higgs e outros cientistas propuseram um mecanismo que permite introduzir massas nas partículas descritas por esse modelo matemático, que permite obter cálculos e resultados com sentido.

Segundo os resultados hoje comunicados no CERN, a massa da nova partícula descoberta é de 125,3 GeV, cerca de 133 vezes a massa de um protão. O grupo do CMS, um dos que procura a nova partícula no CERN, declarou que, ao combinar os dois conjuntos de dados recolhidos nas suas experiências, conseguiu um nível de confiança perto dos “cinco sigma”, o que significa que há um em 3,5 milhões de hipóteses de que esse sinal aparecesse se não houvesse a partícula de Higgs. A combinação de todos os dados do CMS faz com que a hipótese de erro passe para apenas um em cada dois milhões.

Joe Incandela, que falou em nome do CMS, foi mais concreto: “Os resultados são preliminares, mas o sinal de cinco sigma à volta dos 125 geV é dramático. Estamos mesmo a falar de uma nova partícula”, disse Incandela aos cientistas reunidos em Genebra, uma comunicação que foi recebida com aplausos.

A conferência de imprensa onde está a ser efetuado o anúncio ainda decorre no CERN e pode ser vista em direto. O comunicado de imprensa do CERN sobre a descoberta também está disponível.

n3m3

Fonte: www.rtp.pt

Colaboração: Coelho

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