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Novas provas sobre existência de oceano em Marte são reveladas

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Tempo de leitura: 2 min.

De acordo com o site estadao.com.br a Agência Europeia do Espaço (ESA) informou nesta segunda-feira, 6, que seu satélite Mars Express apresentou provas que um oceano cobriu parte da superfície de Marte, algo que já se suspeitava, mas que ainda continua sendo objeto de controvérsia.

Os dados, que foram gerados durante mais de dois anos, foram adquiridos pelo radar Marsis, que entrou na órbita do planeta vermelho em 2005.  Por intermédio desse dados foi determinado que as planícies do hemisfério norte estão cobertas por um material de baixa densidade.

Jéremie Mouginot, do Instituto de Astronomia Planetária e Astrofísica de Grenoble (IPAG), diz que esses compostos parecem ser depósitos sedimentários, o que pode ser “uma nova e sólida prova de que em outros tempos houve um oceano nessa área“.

O fato de que Marte já foi parcialmente coberto por um oceano era uma hipótese já trabalhada pela comunidade científica, mas essa descoberta apresenta melhores indícios para confirmá-la.

Acredita-se que o oceano pode ter sido originado há 4 bilhões de anos, quando esse planeta apresentava condições meteorológicas mais amenas, ou há 3 bilhões, quando a camada de gelo da superfície se fundiu após um grande impacto.

Wlodek Kofman, chefe da equipe da IPAG, explica que a Marsis penetrou aproximadamente entre 60 e 80 metros sob a superfície desse planeta, onde recolheu provas de material sedimentário e de gelo.

No momento os cientistas descartam que esse provável oceano tenha tido tempo suficiente para permitir o desenvolvimento de vida, e asseguram que para encontrar provas da mesma terão que partir para épocas anteriores da história desse planeta.

Este novo estudo marca um ponto de inflexão porque até o momento os dados anteriores do Mars Express sobre a existência de água em Marte procediam do estudo de imagens ou de informação mineralógica e atmosférica, mas não de uma visão tão próxima com as referências obtidas pelo radar.

Ao mesmo tempo, suas conclusões abrem novas dúvidas sobre o paradeiro de toda essa quantidade de água e, por isso, esse satélite continuará atividades.

n3m3

Fonte: estadao.com.br

Colaboração: Alessandro Jeronimo

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