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Vida extraterrestre pode estar próxima às estrelas anãs vermelhas

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Tempo de leitura: 2 min.

O cientista Christopher McKay, do Centro de Pesquisa Ames da NASA, e seus colegas, descobriram que a superfície de planetas que orbitam as estrela anãs vermelhas, podem estar cobertos por oceanos que contêm compostos orgânicos.  Assim, a lista de locais potencialmente habitáveis no universo aumentou.

As ‘anãs vermelhas’ são os objetos estelares mais comuns no universo que conhecemos.  Elas são estrelas pequenas e relativamente frias, que, de acordo com a classificação astronômica, pertencem ao tipo espectral M ou K.  O diâmetro e massa destas estrelas não excedem a um terço daqueles objetos solares, e a temperatura em sua superfície não passa de 3.500 Kelvin.  As estrelas deste tipo emitem pouca luz, algumas vezes até 10.000 vezes menos do que o nosso Sol.

Contudo, devido ao seu baixo teor de combustão de hidrogênio, a longevidade das estrelas anãs vermelhas pode ser muito grande (de dezenas de bilhões até dezenas de trilhões de anos).  Ao longo do tempo, estas estrelas usam suas reservas de hidrogênio combustível e subsequentemente se transformam em ‘anãs azuis’.

Já que o ciclo de existência das anãs vermelhas é centenas de vezes mais longo do que das estrelas como o nosso Sol, a probabilidade do desenvolvimento de vida orgânica em tais sistemas é muito grande.

Porém, se a vida lá existe, é improvável que seja similar à vida em nosso planeta.  Peritos acreditam que estes mundos podem assemelhar-se à lua Titan, de Júpiter.  Este é o único satélite conhecido que é envolvido por uma atmosfera densa.  Além disso, Titan possui mares de metano líquido, o que tem levado à contínua discussão de que haja vida lá.  Alguns pesquisadores acreditam que a água é necessária para originar a vida; outros acreditam que algumas formas biológicas possam respirar hidrogênio, ao invés de oxigênio, e expirar metano, ao invés de dióxodo de carbono.

Historicamente, a astrobiologia tem focado em água líquida como fonte de vida“, diz Christopher McKay.  “É claro, foi provado que na Terra é a água que permitiu a vida, mas o metano líquido é atualmente de grande interesse para os cientistas.

McKay e sua colega Ashley Gilliam sugeriu que mundos como Titan também possam existir em outros locais, e não só  nas vizinhança de Saturno.

Originalmente, os cientistas presumiram que o metano em planetas exosolares poderia ser mantido em forma líquida devido ao calor geotérmico.  Mas acontece que tais planetas podem emitir aproximadamente 20 vezes mais calor do que a Terra e, para um corpo celeste pequeno, isto é simplesmente fora da realidade.  Assim, as discussões sobre a vida em planetas próximos às estrelas anãs vermelhas ainda são teóricas.

Contudo, devemos lembrar que paradigmas científicos são quebrados praticamente todos os dias.  Será que esta notícia não significa que os cientistas estão próximos de anunciar que Titan abriga alguma forma de vida?

n3m3

Fonte: www.ufodigest.com

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