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Colônia marciana será construída no Deserto do Atacama, Chile

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Tempo de leitura: 2 min.

Cientistas do Chile e de outros países serão os encarregados de construir uma base especial no deserto do Atacama, no Chile, o lugar mais árido do mundo.  A intenção deste projeto é a de simular uma colônia, plataformas de lançamento móveis e estufas, como se estivessem no planeta Marte.

A informação publicada pelo jornal chileno El Mercurio detalha que se trata de um “Centro de Investigação Lua-Marte”; um complexo científico, tecnológico e turístico, colocado em uma zona reconhecida pela comunidade científica internacional como a mais parecida na Terra com o planeta Marte, a qual conta com radiação solar e temperaturas extremas, baixa umidade e fortes ventos.

Neste local, o Observatório Europeu Austral (cuja sigla em inglês é ESO), está construindo junto com seus sócios internacionais o  Atacama Large Millimeter/Submillimeter Array (ALMA), um telescópio avançado para estudar a luz vinda de alguns dos objetos mais frios do universo.

A base será construída em Chajnantor, situado à 55 km ao leste de San Pedro de Atacama, e 5.150 metros de altitude. Chajnantor está a 1.650 km de Santiago, capital do Chile.

Carmem Gloria Jiménez, acadêmica da Universidade de Antofagasta e uma das coordenadoras chilenas deste projeto, explica que já houveram experiências prévias  similares no estado de Utah, EUA e na ilha de Devon, localizada no ártico canadense.

Ela explica que nos próximos anos se construirão os primeiros laboratórios, usando como material as fuselagens de aviões Hercules.  Nestes laboratórios serão estudados os microorganismos chamados extremófilos, entre outros, os quais sobrevivem, a pelo menos 26 mil anos, em vulcões e lagunas salgadas na região.

Bases subterrâneas na Lua

Jiménez também afirmou que serão efetuados trabalhos com operadoras turísticas, universidades e industrias mineradoras para patentear inovações tecnológicas.  Entre os patrocinadores do projeto estão a NASA, a Mars Society, o Instituto SETI, a Agência Espacial da China e mais de 40 empresas que prestam serviços à investigação espacial estadunidense.

Fenando Órdenes, assessor da Agência Chilena do Espaço, explicou que pretendem começar a trabalhar nas plataformas em 2011, e fazer atividades relacionadas à educação, investigação científica e transferência da tecnologia geoespacial para a agricultura e viticultura.  Ele também indicou que em março de 2011 receberão a visita de uma delegação da Agencia Espacial da China, que pretende contar até 2020 com bases subterrâneas na Lua para extrair minérios.  Em abril,  um grupo da NASA irá até Chajnantor, um local muito seco e inóspito para a vida humana, porém um excelente lugar para a astronomia de sub-milímetro.

n3m3

Fonte: elmundo.es

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