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NASA poderá usar foguete de plasma para chegar a Marte em 39 dias

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Tempo de leitura: 3 min.
Concepção artística de espaçonave usando o novo foguete plasmático

De acordo com o site PhysOrg.com, em outubro passado a Companhia Ad Astra Rocket testou o foguete de plasma mais poderoso do mundo atualmente.  A empresa de Webster, Texas, EUA, anunciou que o motor VASIMR VX-200 funcionou a 201 kilowatts em uma câmera de vácuo, passando a marca de 200 kilowatts pela primeira vez.  O teste também marca a primeira vez que um protótipo de pequena escala do foguete VASIMR (Variable Specific Impulse Magnetoplasm Rocket – Foguete Magnetoplasmático de Impulso Específico Variável ) foi demonstrado em sua força total.

Neste momento, este é o foguete plasmático mais poderoso do mundo“, diz Franklin Chang-Diaz, ex-astronauta da NASA e CEO da Ad Astra.  A empresa assinou um acordo com a NASA para testar o foguete VASIMR de 200 kilowatts na Estação Espacial Internacional em 2013.  O foguete poderia fornecer impulsos periódicos para a Estação Espacial, que gradualmente cai de sua órbita devido ao arra sto atmosférico.

Frank Chang Diaz trabalhando no projeto VASIMR

Atualmente a manutenção da órbita da Estação Espacial é feita por foguetes convencionais, que consomem aproximadamente 7,5 toneladas de propelente por ano.  Ao cortar a quantidade de propelente para 0,3 toneladas, Chang-Diaz estima que o VASIMR poderá economizar milhões de dólares para a NASA anualmente.

Mas a Ad Astra tem maiores planos para o VASIMR, como missões de alta velocidade até Marte.  Um foguete VASIMR de 10 a 20  megwatts poderia impulsionar missões com tripulantes humanos até Marte em apenas 39 dias.  Um foguete convencional levaria seis meses, ou mais.  Quanto mais curta a viagem, menos tempo os astronautas passariam expostos á radiação do espaço, o que é um obstáculo enorme para possíveis missões até Marte.  O VASIMR poderia também ser adaptado para ser usado nas missões robóticas de cargas pesadas, porém à velocidades menores.

Chang-Diaz esteve trabalhando no desenvolvimento do conceito VASIMR desde 1979, antes de fundar a Ad Astra em 2005.  A tecnologia usa ondas de rádio para aquecer gases, tais como hidrogênio, argônio e neônio, criando um plasma quente.  Campos magnéticos forçam o plasma carregado pela parte traseira do foguete, produzindo o empuxo na direção oposta.  Devido às altas velocidades que esta metodologia alcança, se faz necessário menos combustível do que foguetes convencionais.  Além disso, o VASIMR não tem nenhum eletrodo físico em contato com o plasma, assim prolongando a vida útil do foguete e permitindo uma maior densidade de força do que em outros conceitos.

Fonte: www.physorg.com

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Editorial: Este novo foguete certamente será um grande avanço que contribuirá muito na exploração espacial, e até mesmo na procura de vida extraterrestre, seja ela inteligente, ou não.  Contudo, desde o final da guerra fria, o desenvolvimento tecnológico para a exploração espacial ficou relativamente estagnado, pois não há mais motivos para a Rússia e os Estados Unidos  provarem um ao outro quem “pode mais”.  Mesmo durante a guerra fria, se estes governos tivessem mantido o foco na exploração espacial, e não investido pesadamente em guerras e na construção de armamentos e ogivas nucleares, que coletivamente são capazes de destruir a centenas planetas do tamanho da Terra, hoje a raça humana já poderia estar colonizando outros corpos celestes.

Esta colonização espacial é essencial para a sobrevivência humana a longo prazo, pois nossa morada original está ficando muito pequena e depredada.

n3m3

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