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SETI: A procura por vida extraterrestre inteligente continua, agora com nova tecnologia

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Tempo de leitura: 3 min.

Mountain View, CA, USA– A mídia tradicional uma vez mais deixou de relatar uma notícia importante tanto para o mundo científico, quanto para a Ovniologia /Ufologia.  No início deste mês de novembro, doze países em seis continentes marcaram o quinquagésimo aniversário da procura por inteligência extraterrestre (SETI – Search for Extraterrestrial Intelligence), com o início de uma série de observações coordenadas de várias estrelas próximas à Terra, inclusive duas delas que foram almejadas na primeira pesquisa.

Para demonstrar os avanços do SETI nos últimos cinquenta anos, no dia 5 de novembro passado, astrônomos na Austrália, Japão e Coréia iniciaram observações por sinais de rádio e laser que poderiam estar vindo de civilizações orbitando estas estrelas. Nos dias seguintes as procuras SETI prosseguiram na Itália, Holanda, França, Argentina e Estados Unidos.  Outras observações serão iniciadas mais para o final de novembro de 2010.

O projeto OZMA, nome este dado em homenagem ao livro O Maravilhoso Mago de OZ (The Wonderful Wizard of Oz), foi o primeiro experimento SETI, e foi conduzido em abril de 1960 pelo astrônomo Frank Drake, que agora está no Instituto SETI em Mountain View, California, EUA, e que em 1961 formulou uma equação com o propósito de fornecer uma estimativa do número de civilizações em nossa galáxia.

Na época, o projeto escutava por sinais de rádio que poderiam estar vindo de civilizações extraterrestres, iniciando assim um novo campo da ciência.  Para comemorar esta primeira procura, bem como os avanços na ciência e tecnologia utilizados pelo SETI no último meio século, o astrônomo Shin-ya Narusawa, do Observatório Astronômico Japonês NIshi-Harima lançou o Projeto Dorothy, nome este dado em homenagem à mesma história do Mago de Oz.

Frank Drake e sua equação

É muito emocionante para mim testemunhar o início do Projeto Dorothy, que é a continuação da minha procura de 50 anos atrás“, disse Drake.  “Possuir tantas pessoas talentosas, usando tantos telescópios nesta nova procura, com os equipamentos eletrônicos e computadores de hoje, é uma coisa muito prazerosa para mim“, completou.

Duas das estrelas pesquisadas no projeto original Ozma, Tau Ceti e Espilon Eridani, são as estrelas do tipo solar mais próximas no hemisfério norte“, explicou Narusawa.  “Assim, estas duas estrelas foram os melhores alvos do SETI meio século atrás.  Elas permanecem o símbolo do projeto Ozam e assim continuam sendo alvos do Projeto Doroty. Mas a astronomia melhorou nas últimas cinco décadas, e aproximadamente 500 planetas foram descobertos orbitando outras estrelas.  Alguns destes sistemas solares contém planetas localizados dentro da distância correta de suas estrelas, para suportar vida.  Também incluímos essas outras estrelas no Projeto Dorothy”, adicionou Narusawa.

O projeto Dorothy validamente demonstra o quão longe o SETI tem ido nos últimos cinquenta anos,” disse Douglas Vackock, do Instituto SETI, que é um membro do Grupo de Trabalho do Projeto Dorothy.  “astrônomos agora podem fazer as pesquisas do SETI em observatórios da África do Sul até a Holanda, da Argentina à Índia, do Japão até a Itália, bem como dos antigos locais utilizados pelo Instituto SETI na Universidade da Califórnia em Berkely e na Universidade de Harvard.  As lições aprendidas através do Projeto Dorothy fornecem uma preparação crítica para o dia em que finalmente detectarmos um sinal de outra civilização,” explicou Vakoch.  Devido à rotação diária da Terra, muitas estrelas só são visíveis durante uma parte do dia, a partir de um único ponto de observação.  “Pelo aprendizado de como coordenar as observações internacionais do SETI agora, estaremos melhores preparados para seguir continuamente um sinal ao redor do mundo, após o primeiro contato“, disse ele.

Nos últimos cinquenta anos, nossas procuras ainda não produziram as descobertas que esperávamos“, disse Drake.  “Isto é compreensível – em nosso universo vasto e impressionante serão necessárias procuras longas, cuidadosas e abrangentes antes que consigamos um boa chance de sucesso.  Esta é a maior lição aprendida das procuras anteriores.  O Projeto Dorothy é um grande passo na direção de vencer o desafio criado por esta lição“.

O Instituto SETI, através deste novo projeto, já observou cinco estrelas utilizando o Allen Telescope Array (ATA).  O ATA examinou cada estrela por aproximadamente 30 minutos entre 1h00min e 5h00min, horário da Costa do Pacífico dos EUA, no dia 6 de novembro.  De acordo com Gerry Harp, astrofísico do Instituto SETI, esta é a maior campanha multinacional que o Instituto SETI já iniciou.  Outra qualidade única deste projeto é que estas observações estão sendo feitas por todo o espectro eletromagnético, que vão desde frequências de rádios, até as ópticas, correlacionando sinais próximos simultâneos das mesmas estrelas.  Esta é uma nova abordagem e ilumina o caminho para as futuras procuras do SETI que cobre todas as frequências e todo o céu, o tempo todo.

FONTE: www.seti.org

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