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The Starchild Skull – Seria Este um Crânio Alienígena? Parte II – Morfologia

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Tempo de leitura: 4 min.

Parte II

Morfologia:

Após receber ambos os crânios que foram encontrados (o normal e o Starchild) Lloyd os encaminhou para uma radiografia.  O exame revelou que a porção da mandíbula superior do crânio deformado tinha vários dentes inclusos (recolhidos), o que sugeria a possibilidade de se tratar de uma criança que morreu aos 5 ou 6 anos de idade.

Uma anomalia óbvia encontra-se na cavidade óssea frontal (sinus). O crânio humano, mostrado acima, no lado esquerdo e no centro, mostra uma cavidade óssea frontal típica, localizada entre as cavidades oculares.  O crânio Starchild no lado direito, por sua vez, não tem traço algum de sinus frontal, nem mesmo vestígios de onde esta cavidade poderia se desenvolver. Este fato é considerado extremamente incomum.

O segundo crânio tratava-se de uma mulher adulta, mostrando indícios de que tenha sido moldado com tábuas de madeira, uma prática que consistia em amarrar a cabeça de bebês em tábuas, para que o crânio tomasse a forma alongada.  Esta prática ainda é comum em algumas culturas africanas e sul americanas, numa tentativa de fazer a criança aparecer semelhante a uma divindade.

Então, será que o crânio Starchild foi deformado por tábuas?

Ambos os crânios foram datados por volta de 900 AC.(teste de carbono-14). Esta foi uma época que  aparentemente estava na moda com os índios das Américas Central e do Sul amarrar tábuas nos crânios de bebês.  Já que ambos os indivíduos encontrados na caverna eram contemporâneos, poder-se-ia presumir que as deformidades no crânio Starchild foram causadas por esta mesma prática.  Contudo, em um exame mais detalhado dos crânios, notou-se que haviam alguns problemas com esta teoria.

Geralmente um bebê era amarrado a uma tábua usando-se uma corda, ou um tecido, posicionando-se a cabeça voltada para frente, com o ângulo de visão e o pescoço levemente supra flexionados para facilitar a respiração. Podemos ver isso na gravura acima, no lado esquerdo.  Mas, se rotacionarmos o crânio Starchild a fim de alinhá-los com sua área plana, notamos que os olhos apontam para baixo, e mais importante ainda, o pescoço está inclinado de forma a bloquear a passagem de ar do indivíduo.

Embora pareça haver uma área tanto achatada na parte traseira do crânio Starchild, um exame mais detalhado revela que é uma deformidade natural, com muitas características onduladas, as quais não são vistas em crânios achatados artificialmente.

Vale também notar que a capacidade volumétrica do crânio Starchild é de aproximadamente 1600 centímetros cúbicos; mais de 200 cm que a de um ser humano.

O crânio em questão poderia ter sido moldado por uma doença, ou patologia conhecida?

A resposta é sim… e não. Existe uma condição bem conhecida chamada hidrocefalia, ou, “água no cérebro”.  Nesta condição o fluído cefalorraquidiano, que normalmente irriga o cérebro fica obstruído e preso dentro do crânio. Esta condição pode ocorrer com um feto dentro do útero, ou no início da infância.  Como resultado, o crânio do bebê, que não está completamente formado e endurecido, se expande para acomodar o excesso de fluído.

O crânio humano é feito de placas que são separadas por rachaduras, ou emendas. Estas emendas permitem que o crânio se expanda à medida que o cérebro cresce.  Elas somente se fecham mais tarde na vida adulta.  Bebês que sofrem de hidrocefalia tipicamente tem o crânio em forma arredondada, quase esférica, pois o fluído facilmente separa e expande as emendas.

O crânio Starchild tem um leve formato de coração, e se expande em ambos os lados da sutura sagital (centro).  Um exame desta sutura, ou emenda, mostra que ela não está fundida, assim não poderia restringir a expansão se tivesse sido causada por um acúmulo do fluído cefalorraquidiano.  Isto sugere que a forma do crânio não foi causada por este motivo.

Outra indicação de que este não seja o problema com o crânio, é que as cavidades oculares não ficam distorcidas nas crianças hidrocéfalas.  As faces dessas crianças são absolutamente normais.

Ainda, as cavidades oculares do crânio em questão são completamente fora da normalidade. Como pode ser visto acima, em humanos, as cavidades são profundas, com aproximadamente 5 cm de profundidade, em forma de cone, com as aberturas dos nervos óticos localizadas no ponto mais profundo das cavidades. As cavidades oculares no crânio Starchild têm aproximadamente 2cm de profundidade e as aberturas dos nervos óticos estão localizadas mais abaixo e mais próximas da base interior do nariz.  As superfícies das cavidades oculares são perfeitamente lisas, sem quaisquer distúrbios a olho nu.  Contudo, quando analisadas mais de perto, encontraram-se alguns distúrbios em sua topografia, os quais são idênticos em ambos os lados.  Eles podem ser sentidos com a ponta dos dedos.  Esta incrível simetria torna a possibilidade  de que a “deformidade” possa ter sido conseqüência de alguma doença, ou anomalia genética,quase nula.

Existem ainda várias outras disparidades entre este crânio e o de um humano, como por exemplo, a localização do ouvido interno.

Em humanos, o ouvido interno é usado para nos ajudar a determinar o que esta para cima, ou para baixo, para esquerda ou para a direita, e para nosso equilíbrio. Ele é essencial para nossa existência na gravidade deste planeta.  No crânio Starchild, existe um enorme ouvido interno, muito maior do que o humano.

Talvez tenha sido muitas vezes mais sensível às pequenas mudanças de posição e movimento.  A posição do ouvido interno também difere neste crânio (mais baixo e mais para a frente).  Este tipos de deformidade desafiam qualquer explicação.

Na Parte III deste documentário trataremos da análise do DNA deste intrigante crânio.

n3m3

Parte I – Histórico / Parte III- A Questão do DNA

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